Companhias aéreas americanas criam classe inferior à econômica

Na busca por passageiros com orçamento mais apertado, as companhias aéreas americanas American Airlines e Delta Air Lines lançaram uma nova classe — à “econômica básica”. A nova modalidade é destinada aos viajantes que costumam levar pouca bagagem.

Em ambas as empresas, o passageiro só poderá levar um item como bagagem de mão, que terá de caber embaixo do assento e não podem ter rodinhas. Caso queiram embarcar com este tipo de mala, os clientes terão que desembolsar US$ 50 (US$ 25 de taxa de bagagem e mais US$ 25 de taxa de manuseio), segundo reportagem da “Folha”.

Nova tarifa só permitirá bagagem de mão que caiba embaixo do assento

De acordo com a Delta, os bilhetes irão custar em média 40% mais baratos que as passagens regulares de classe econômica nas rotas domésticas. As vendas começam em março.

Já a American não divulgou os preços. Apenas informou que os tíquetes para essa subcategoria da classe econômica estará à venda a partir de fevereiro para 10 destinos internos.

A United Airlines informou que até o fim de março vai vender passagens no mesmo sistema.

Objetivo das gigantes do setor interno é concorrer com as empresas low cost que operam nos Estados Unidos, como a Spirit Airlines e Frontier Airlines.

Brasil

A partir de março, as companhias aéreas brasileiras não terão mais que oferecer obrigatoriamente uma franquia de bagagens aos passageiros. Isso significa que os viajantes vão poder escolher, na hora de comprar a passagem, se vão despachar ou não as bagagens.

Para quem optar pelo serviço, poderá haver cobrança pelo volume despachado. A medida valerá para passagens compradas a partir de 14 de março.

Atualmente, a franquia de bagagens é de um volume de 23 quilos nos voos domésticos e de dois volumes de 32 quilos nos internacionais.

De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), estudos e o comportamento do mercado no resto do mundo demonstram que o fim da franquia beneficia os passageiro. Um deles seria a redução nos valores das passagens.

Com informações da Folha e do O Globo