Confira 10 atrações surreais da Europa
Nada de castelos tradicionais, museus de acervos clássicos, nem restaurantes premiados
Esqueça tudo o que você já ouvir falar sobre turismo na Europa. Nada de castelos tradicionais, museus de acervos clássicos, nem restaurantes premiados em endereços convencionais.
Neste post, o Viagem em Pauta vai das atrações mais inocentes, como as gôndolas de canais de um vilarejo pesqueiro na Alemanha, até as mais radicais, como almoço debaixo d’água, na Bélgica, ou mergulho com cilindro, nos subterrâneos de Budapeste.
Lanzarote (Espanha)
A mil km da Espanha, nas Ilhas Canárias, Lanzarote é um dos destinos mais surreais em território espanhol e endereço de 200 vulcões.
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Tem bar que funciona dentro de lavas vulcânicas, parque nacional que abriga montanhas de fogo, vulcões com praias que são cenário de cinema (literalmente) e até um impressionante labirinto subterrâneo de cavernas, formado por bocas naturais que dão acesso a diferentes salões.
Ilha da Madeira (Portugal)
Com uma mistura de clima tropical e mediterrâneo, a Madeira está a 600 km da costa africana e a mil km de Portugal continental, abrigando atrações naturais e históricas, tanto em sua capital Funchal como nos arredores.
Catacumbas de Paris (França)
Les Catacombes (em português, “As Catacumbas”) é um antigo ossário criado no final do século 18 com dois quilômetros de corredores, onde se localizam os restos mortais de seis milhões de pessoas que começaram a ser depositados no local a partir de 1785.
Lehde (Alemanha)
Situado na região de Spreewald, Lehde é um vilarejo pesqueiro em que nem os alemães ainda conhecem, uma área preservada de 48 mil hectares que abriga 1.300 km de canais interligados. Daí o título de a “Pequena Veneza”, onde rios são ruas e barcos de madeira, conhecidos como punts, são o único meio de transporte.
ara explorar a região, o melhor é embarcar nos passeios pelos canais, em tours de até três horas que passam por construções históricas como a de 1877 e o Open Air Museum Lehde, museu a céu aberto, dedicado aos mais de 700 anos do povoamento da região
Restaurante no Nemo 33 (Bélgica)
Localizado em Bruxelas, na Bélgica, o The Pearl é considerado o primeiro restaurante submarino do mundo, onde o jantar chega em caixas estanques e acontece em uma esfera seca, submergida em uma piscina, a cinco metros de profundidade.
Budapeste (Hungria)
Pouca gente sabe, mas sob os pés de quem passa pelas antigas avenidas da capital húngara se esconde um labirinto de corredores subterrâneos, onde é possível fazer mergulho (com cilindro e tudo!).
A Molnár János Cave, em pleno centro de Budapeste, é um impressionante sistema de cavernas alagadas que, desde 2015, é explorado por uma operadora que organiza mergulhos para visitantes intrépidos (e certificados).
Castelo de Predjama (Eslovênia)
Este país do Leste Europeu possui apenas 20 mil km², mas conta com cavernas escondidas, um castelo que parece flutuar entre paredões rochosos, salões naturais de 3 milhões de anos que pode ser visitado em trem e até uma igreja do século 17, construída em uma ilha sobre um lago de origem glacial.
Localizado em Postojna, cidade do sul da Eslovênia, o castelo com mais de 700 anos foi esculpido no interior de uma rocha a 123 metros de altura, considerado um bem preservado exemplar da engenharia medieval.
Parque Nacional dos Lagos de Plitviche (Crócia)
Na região central do país do Leste Europeu, esse parque é conhecido pela sequência de 16 lagos conectados por cachoeiras de todos os tamanhos, cujo destaque é a impressionante Veliki Slap (‘Grande Cachoeira’, em português), uma queda de 78 metros de altura, considerada a maior em toda a Croácia.
Declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, esse parque nacional bem estruturado pode ser visitado sobre passarelas de madeira que cruzam lagos; em trenzinhos que levam os visitantes aos lagos Superiores e Inferiores; e até em pequenas embarcações que fazem deslocamentos breves entre uma margem e outra.
Cripta Imperial (Viena)
Sob palácios imperais e patrimônios da humanidade, a capital da Áustria abriga um de seus endereços mais mórbidos: a Cripta Imperial (Kaisergruft, em alemão).
No subterrâneo da Igreja dos Capuchinos, uma construção de 1632, dez salões interligados guardam corpos embalsamados de 150 membros da antiga monarquia austríaca e de seus descendentes.
Museum HR Giger (Suíça)
Nada ali dentro se parece com o cenário bucólico do lado de fora dessa cidade minúscula, a 147 km de Zurique.
Localizado em Gruyères, uma cidade medieval sobre uma colina, no oeste do país, esse museu abriga o acervo permanente de obras de Hans Ruedi Giger, artista plástico que criou o Alien.
O espaço de exposições é endereço das peças de traços sombrios e surrealistas de Giger, como pinturas e esculturas, realizadas pelo artista desde os anos 60; e desenhos originais feitos à mão pelo próprio artista, na época das gravações dos filmes do Alien.