Confira um roteiro para não se perder em Tóquio

A primeira vista de Tóquio pode assustar um brasileiro. Prédios, carros e letreiros luminosos se misturam a um alfabeto pouco familiar. Para não se perder no país do sol nascente, o Dubbi, rede social de viajantes, preparou uma seleção com seis dicas de lugares imperdíveis na cidade.

Mercado de Peixes Tsukiji

Mesmo para quem não é fã de sushis e sashimis, o mercado deve entrar no roteiro. O leilão dos pescados é uma experiência divertida, com o leiloeiro badalando o sino ao início das propostas. Aproveite para observar a incrível habilidade dos sushimen em abrir um peixe. Ao fim do leilão, a dica é visitar as barraquinhas e restaurantes e comer os melhores sashimis, tempurás e sobas (sopas de macarrão) de Tóquio. Vale passar a manhã, mas atenção: levante cedo. O ideal é chegar por volta das 5h, pois é praticamente impossível entrar depois disso.

Ginza

Esse distrito é chamado de “5ª Avenida” de Tóquio, por abrigar as mais luxuosas vitrines do país, além de lojas de departamento. Com seus outdoors e painéis multicoloridos, o local encanta mesmo os viajantes que não querem gastar um tostão nas lojas. Lojas, aliás, que curiosamente abrigam restaurantes e lanchonetes em seus subsolos e atraem todo tipo de turista. Vale ir uma vez, principalmente aos domingos, quando as ruas ficam intransitáveis para carros.

Harakuju

Com seus cabelos pintados das mais variadas cores e o vestuário cosplay (inspirado em inúmeros personagens de animes, mangás e videogames), os jovens da cidade costumam se reunir ao redor da Harakuju Station (estação de metrô) para conversar sobre as novidades do universo dos desenhos japoneses. Mesmo com a sensação de ter entrado em uma realidade paralela ou um desses animes, vale gastar algumas horinhas andando na Takeshita-dori, a principal rua da região, que conta com alguns shoppings.

Meiji Jingu

No bairro de Shibuya, está o principal templo xintoísta do Japão, o Meiji Jingu. Em plena região central da agitada Tóquio, o local é conhecido pela tranquilidade das árvores e bosques. O templo original é de 1920, mas foi completamente destruído durante os bombardeios da força aérea norte-americana na 2ª Guerra Mundial, em 1942. No entanto, assim como o restante do Japão, foi rapidamente reerguido, em 1958. Vale passar a tarde e se tranquilizar na paz que o templo cria no caos de Tóquio.

Akihabara

A tecnologia japonesa é considerada por muitos sinônimo de qualidade. E isso fica evidente nesse bairro, que é chamado de “a Meca dos nerds”. Ao longo da avenida Chuo Dori e arredores, encontram-se centenas de lojas de artigos eletrônicos, com as últimas novidades de celulares, games computadores e televisores. Lojas de mangás e animes disputam espaço com os consoles e gadgets.  Não deixe de ir a um pachinko –espécie de cassino, mas que, em vez de dinheiro, ganha-se prêmios como bonecos ou pequenos eletrônicos. Vale ir em qualquer horário.

Ueno Zoo

Ir ao Japão e não ver um panda é como ir ao Vaticano e não ver o papa. Pois esse zoológico é a casa desses mamíferos. É impossível não se contagiar pelo carisma dos pandas Li-Li e Shin-Shin –são tratados como celebridades internacionais. Localizado dentro do parque Ueno (que conta também com museus, jardins e templos), que tem entrada gratuita, o zoológico tem ingressos a R$ 15.

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