Conheça 5 curiosidades sobre a construção das ruínas de Machu Picchu que irão te deixar de boca aberta
Ponto turístico no Peru é um lugar fascinante e carrega consigo muitas curiosidades que irão te surpreender
As ruínas de Machu Picchu, localizadas no Peru, são com toda certeza um dos pontos turísticos mais fascinantes do planeta. O lugar é considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo e patrimônio da humanidade.
Mesmo após cerca de 500 anos de estudos, este lugar ainda guarda muitos mistérios e curiosidades. Assim, não só os pesquisadores ficam intrigados, mas também todos que buscam conhecer mais sobre a história desse monumento.
Pensando nisso, separamos 5 curiosidades sobre a construção das ruínas de Machu Picchu que irão te intrigar.
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Descoberta
Segundo historiadores, as ruínas começaram a ser erguidas na metade do século XV, sob as ordens do líder Pachacutec, em plena expansão do império Inca. Acredita-se que o lugar foi abandonado pelo povo no século XVI, possivelmente por conta da conquista espanhola.
Desse modo, o sítio arqueológico foi redescoberto em 1911, por meio do trabalho do explorador americano Hiram Bingham. No entanto, o cusquenho Agustín Lizárraga é dito como o verdadeiro descobridor de Machu Picchu. Lizárraga visitou o local em 1902 e deixou uma marca em uma das pedras como prova da sua ida.
“Montanha Velha”
Machu Picchu, na língua indígena quíchua, significa “Montanha Velha”. Porém, recentemente, um estudo publicado pelo periódico científico Ñawpa Pacha: Journal of Andean Archaeology revelou que o sítio arqueológico tem sido chamado pelo nome errado.
Segundo a pesquisa, quando foi até as ruínas incas pela primeira vez, Bingham pediu que um guia escrevesse o nome do local em um diário de campo. O homem, chamado Melchor Arteaga, escreveu “Macho Pischo” no meio de uma página do jornal. Assim, o nome Machu Picchu passou a ser usado, aparecendo em mapas, livros e documentos.
Entretanto, os autores do estudo defendem que esse nome está errado. Após analisarem documentos históricos, eles descobriram que o local era chamado apenas de Picchu, ou Huayna Picchu, mesmo nome do pico situado atrás das ruínas. Essa denominação também está presente em documentos dos séculos XVI e XVIII. Um atlas de 1904 também apresenta esse nome.
Propósito da construção de Machu Picchu
A princípio, pesquisadores acreditavam que as ruínas de Machu Picchu haviam sido construídas para serem uma espécie de fortaleza militar ou também um lugar de descanso para o líder Inca Pachacutec, entretanto essa visão mudou ao longo dos anos.
Hoje, se defende que o lugar, na verdade, era uma cidade completa, com moradias, sistemas agrícolas, canais de águas, bairros e templos espirituais. Isso porque, nada mais indica que as ruínas teriam alguma função de guerra ou combate, principalmente por sua localização estratégica no alto da montanha e rodeada de densas florestas, que dificultariam uma invasão inimiga.
Uma prova de que esse plano funcionou, é que nem mesmo os colonizadores espanhois conseguiram encontrar as ruínas de Machu Picchu durante as suas incursões.
Localização
A cidade perdida dos Incas, está localizada na Cordilheira dos Andes, na província peruana de Urubamba, a aproximadamente 112 km da cidade de Cusco. Sendo assim, uma distância de cerca de quatro horas de trem.
Dessa forma, as ruínas estão a uma altitude de 2445 metros, sendo descrita pela Unesco como um ponto de encontro entre a porção peruana dos Andes e a Bacia Amazônica.
Os Incas eram muito religiosos, portanto, alguns historiadores acreditam que o povo construiu a cidade em um lugar tão alto para ficarem mais perto dos deuses.
Além disso, Machu Picchu pode ser encontrada no mapa exatamente em meio a um imenso vale montanhoso e de muita mata selvagem. O sítio arqueológico fica localizado entre duas principais montanhas, uma que leva o mesmo nome do parque e outra batizada de Wayna Picchu.
A construção de Machu Picchu
As ruínas da cidade são compostas por cerca de 200 estruturas rochosas, a maioria feita em granito, que resistiram ao tempo e ao clima por séculos.
Desse modo, as pedras foram encaixadas umas nas outras, e, segundo os pesquisadores, em certos pontos, o encaixe é tão perfeito que nem mesmo uma faca consegue penetrar. A composição foi realizada sem nenhum tipo de argamassa.