Covid não acabou, e seguro viagem deve cobrir a doença
Escolha seguro que cubra também parte de gastos com quarentena e acompanhante
As viagens internacionais estão bombando novamente. Mas engana-se quem pensa que pode se esquecer da covid. A doença continua contaminando.
Muitos países exigem testes e vacinas para liberar a entrada do turista, e o seguro viagem continua a ser um item essencial ao viajante.
O ideal é não se esquecer do uso de máscara em lugares fechados e de álcool em gel. Só no Brasil, nesta semana, (22 de junho), foram registradas 176 mortes em 24h, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa.
Para viajantes, não tem como deixar de lado o investimento em um seguro viagem que cubra a possível contaminação por covid. O seguro ideal deve cobrir não só a internação pela doença, como também um valor para a quarentena, que o viajante fará no país até ser curado e ter o teste negativado.
“A procura pelo seguro viagem cresceu bastante nos últimos meses. Com a pandemia, os brasileiros passaram a considerá-lo um item essencial em qualquer planejamento de viagem”, afirma Marilberto França, CEO da Affinity, empresa especializada em seguro viagem.
E não é para menos. Apenas uma consulta médica nos Estados Unidos com um especialista pode custar US$ 500 (cerca de R$ 2.400). Caso precise de hospital, o valor pode ficar absurdo.
“Minha esposa precisou de hospital. Por duas horas e meia que ficamos lá, com atendimento e exame, a conta chegou aos US$ 13 mil (aproximadamente R$ 63 mil), conta o empresário brasileiro Carlos Modanez, que mora na Flórida.
Tendo em vista esses valores, o investimento em uma possível necessidade de saúde deve ser incorporado nos custos da viagem desde o planejamento.
Quanto custa um seguro viagem?
Um plano “Affinity 60 Covid Mais” para Estados Unidos, por exemplo, cobre até 60 mil dólares de despesas, sendo 20 mil dólares a cobertura específica para casos do novo coronavírus.
Para prolongar a estada no país, estão disponíveis mais US$ 1.500 (R$ 7,850) ao viajante e um valor para o acompanhante, em caso de hospitalização. Em uma viagem de 10 dias aos EUA, o segurado vai gastar US$ 147 (R$ 700) no valor do seguro viagem.
Já para uma viagem à Europa, em 10 dias de viagem, gasta-se US$ 127,40 (pouco mais de R$ 600), para uma cobertura de até 30 mil euros de despesas hospitalares.
Brasileiros já se conscientizaram do investimento. Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que as contratações desse tipo de seguro chegaram a R$ 111 milhões nos dois primeiros meses deste ano.
Em valores reais (descontada a inflação), o crescimento chega a 172%. O resultado deste ano também supera as vendas do 1º bimestre de 2020, período pré-pandemia, em 7%.
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