Curitibano viaja pelo Brasil fotografando mulheres nuas
Viajar pelo mundo com uma mochila nas costas, uma câmera na mão e quase sem nenhum centavo no bolso. Essa era a ideia inicial do do fotógrafo curitibano Leonardo Maceira, 25 anos, sim. Parte deste sonho ele conseguiu realizar
A aventura de Leonardo, que já foi jogador profissional de futsal na Itália, começou em janeiro de 2014. Desde então, ele já percorreu mais de 30 cidades brasileiras em 10 Estados, além de parte do Chile, Argentina e Uruguai na base da carona.
Mas quis o destino que ele ficasse apenas no Brasil. E a mudança nos planos rendeu bons frutos.
Leonardo conta que depende da generosidade das pessoas por onde passa para conseguir hospedagem e alimentação. Em troca, o jovem curitibano oferece ensaios fotográficos de nudez.
“Todo mundo me perguntava o que eu fazia antes de viajar. Eu contava que tinha estudado fotografia e que no curso fiz alguns ensaios de nudez. Um dia mostrei o meu trabalho para mulher em Ouro Preto e ela quis que eu fizesse fotos dela numa cachoeira lá perto”, conta Leonardo em entrevista ao G1.
Foi daí que surgiu a ideia de criar o projeto Nu Mondo, que, segundo ele, “exalta a beleza real das mulheres em ambientes que também exaltam a natureza do Brasil”.
Leonardo conta que já fotografou mais de 200 mulheres desde que iniciou o projeto, em 2014. “Eu sempre procuro anunciar para onde estou indo com antecedência, tanto para conseguir lugares para ficar, quanto para que as mulheres possam manifestar sua vontade de serem fotografadas. É tudo gratuito”, conta.
Atualmente Leonardo está em Salvador, onde ministra um workshop. Depois, ele segue para Aracaju (SE), Maceió (AL) e Recife (PE).
Ex-jogador
De família classe média, Leonardo saiu de casa aos 16 anos para jogar no Kaos Futsal, de Bolonha. Quatro anos depois, voltou para o Brasil e trabalhou com cinema e fotografia.
Foi durante o trabalho de conclusão do curso de fotografia, em 2013, que surgiu a ideia do primeiro projeto —Os lugares de cada um–, em que registrou parte do começo do mochilão.
“Não sou hippie. Sou um cara comum com uma mochila nas costas que busca a foto perfeita e conhecer as pdos lugares que visito”, diz Leonardo.