Descubra Seul, uma das capitais mais verdes do mundo

Quando vemos a Coreia do Sul nos noticiários, geralmente é em alguma coisa relacionada com as tensões do com a vizinha do Norte. Poucos sabem que Seul é uma cidade exemplar em muitos sentidos. Templos, palácios e tours para a Coreia do Norte. Seul é um prato cheio para qualquer turista!

O povo de Seul é uma simpatia que só, super receptivo. Eles sempre me ajudaram quando eu estava perdido sem eu precisar perguntar. Além disso, são bem abertos e comunicativos, diferentes do estereótipo “frio” do asiático.

Além disso, Seul é uma cidade super conectada. Em todos os sentidos! O transporte público funciona que é uma maravilha e eles têm a melhor conexão de internet do mundo.

Um dos monumentos da cidade

Seul também é uma cidade totalmente sustentável. Eu até estranhei o quão limpa são as ruas, não tem nada de lixo nas ruas. Além disso, todos os lugares fazem reciclagem! Exemplar.

O que visitar?

Cheonggyecheon Stream, o maior parque horizontal do mundo

No coração financeiro de Seul, esse foi um dos pontos turísticos que mais me chamou atenção. Nada mais é do que um rio no meio da cidade, mas com as margens completamente urbanizadas e revitalizadas. Esse respiro de área verde em Seul é o maior parque horizontal do planeta!! Você pode passear nas margens do riacho sem ter que pagar nada para entrar.

Um respiro em meio ao centro financeiro da cidade

DMZ – A fronteira com a Coreia do Norte

Bom, não tem como negar que a principal atração turística de Seul é a DMZ (Demilitarized Zone). A zona desmilitarizada é uma região de fronteira entre as Coreias do Norte e do Sul. Em outras palavras, é a maneira mais fácil e segura de um turista ver o que se passa no país mais fechado do mundo.

O mesmo povo separado por uma cerca

Você não vai conseguir ir para a DMZ sem uma agência turística, então prepare o bolso. Embora você tenha algumas opções, acredito que a melhor e mais segura agência seja a PTC – Panmunjom Travel Center.

Para mim o diferencial da agência foi o fato de eles oferecerem a oportunidade de conversar com um desertor da Coreia do Norte. É a única agência que faz isso. No meu caso, falamos com uma ex-militar da marinha que deixou a família dela em PyongYang em busca de uma vida melhor no Sul.

A triste fronteira coreana
Do outro lado é possivel ver a vida norte coreana

Ela fugiu pela fronteira com a China, foi para o Sudoeste Asiático até achar um campo de concentração na Tailândia, onde pediu asilo ao governo Sul Coreano. Enfim, você pode perguntar o que quiser para ela durante o tour, a única coisa que não pode é tirar foto, porque a família dela ainda está lá e pode ser executada, caso a ditadura do norte descubra.

Durante o tour, você visita um observatório onde é possível avistar o outro lado da fronteira. Você até consegue ver alguns trabalhadores rurais norte coreanos. Lá você avista também a “CIdade da Propaganda” uma cidade fictícia que a Coreia do Norte fez para gravar seus filmes propagandas.

Um dos melhores momentos do tour é a visita à Panmunjon. Essa é a mais famosa área da DMZ. O lugar em si é bem simples, é um quartel onde soldados do norte e do sul se encaram. Mesmo assim, tudo é bem turístico e você pode até ser toscão e tirar uma foto com o soldado norte-coreano, se quiser.

Gyeongbokgung Palace

Esse palácio de nome difícil é sem dúvidas uma visita obrigatória em Seul. O lugar é bem simples se comparado com os extravagantes palácios da Tailândia, mas ainda sim é bem grande e atraente.

A troca da Guarda Real

Lá você também pode ver a troca da guarda real coreana, que acontece todos os dias às 10h e às 14h. O palácio só fecha às terça-feiras. A entrada custa 3 mil wons (R$ 8,3).

Mas é caro viajar em Seul? Eles falam inglês ou vou passar perrengue? Como eu me localizo dentro da cidade? Calma, tudo isso está respondido em um post original e bem completo lá no blog Vagando Por Aí.