Colorida e encantadora, a ilha de Curaçao é repleta de atrações
Curaçao é uma fantástica e encantadora ilha do Caribe capaz de fazer qualquer pessoa se apaixonar. Se você já leu esta matéria já sabe sobre a origem do pais e sobre as mais lindas praias para conhecer. Agora é hora de mostrar o que mais há de maravilhoso no destino.
Natureza avassaladora
O Parque Nacional de Shete Boka (isso mesmo: ‘sete bocas’) é uma maravilha da natureza de 200 hectares composta por uma série de formações rochosas. O atrito da água com as pedras criou algumas cavernas (as bocas) subterrâneas que podem ser visitadas quando a maré está baixa. No local, embora o mar esteja ao redor, não há praias para banho.
Shete Boka está localizado em Westpunt que fica de 30 a 40 minutos de carro de Willemstad. Dentre as sete bocas do parque, é possível conhecer quatro: Boka Wandomi, Boka Tabla, Boka Kalki, Boka Pistol. Cada uma delas possui suas peculiaridades, mas todas têm uma característica em comum: são lindíssimas.
A Caverna Hato (Kueba di Hato) é uma formação vulcânica que existe há mais de 200 mil anos. Durante a escravidão o local foi muito usado como esconderijo para escravos que fugiam de seus donos na ilha.
Para acessar as cavernas é preciso subir um lance de 49 degraus íngremes de pedra e chegar à entrada que fica em um ponto a 60 metros acima do nível mar. O passeio guiado dura cerca de 45 minutos em um trajeto repleto de estalactites e estalagmites que se espalham por toda a trilha.
Por ser o lar de centenas de morcegos não é permitido fotografar nem mesmo sem utilizar o flash da câmera. O guia só permite registros fotográficos em duas áreas onde há entrada de luz natural.
A caverna abriga formações curiosas. A todo momento o guia (que fala várias línguas) aponta formas que se assemelham a silhuetas humanas como a cabeça de um pirata ou animais, como uma tartaruga marinha. A mais famosa é a estalagmite no formato de uma estátua da Virgem Maria.
O local também foi abrigo de índios (antes dos escravos) que deixaram sinais de sua passagem. Em alguns pontos o guia indica desenhos feitos nas paredes que datam de até 1500 anos.
Com 4.900m² de extensão, apenas parte da área da caverna é aberta aos visitantes para manter o lugar, que guarda fragmentos importantes da história de Curaçao, conservado. O local é patrimônio da prefeitura há 15 anos, e antes disso, muitas pessoas o vandalizaram arrancando várias formações para levar como lembrança.
A Caverna Hato tem entrada paga: 14 florins para adultos e 10,50 para crianças entre 4 e 11 anos.
Tudo colorido
A capital de Curaçao é Willemstad, considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco. Pelas ruas da cidade é impossível ignorar a arquitetura colonial de influência holandesa em todos os cantos.
Repleta de detalhes encantadores, Willemstad é dividida entre os bairros ‘Otrobanda’ e ‘Punda’. Para chegar de um lugar a outro é preciso utilizar uma ponte flutuante que se desloca para a passagem de grandes embarcações pelo canal da cidade na baia de Santa Anna. A movimentação da ponte é bastante interessante, especialmente para os turistas que tendem a ficar impressionados com a novidade.
A característica mais marcante da cidade sem dúvida são as cores. O colorido de Curaçao está em todos os lados e não apenas na natureza, mas também nas casas e prédios comerciais. Reza a lenda local que, antigamente, quando todas as casas eram brancas (como na Holanda), um antigo governante acordava todos os dias com dor de cabeça e o incômodo se tornava mais intenso pelo reflexo das paredes brancas devido ao sol intenso. Então ele teria ordenado que tudo fosse pintado de diversas cores para tentar amenizar seu problema. Se a história é real ninguém sabe ao certo, mas uma coisa é fato: o colorido faz de Curaçao um cenário meio que de contos de fada.
Tuka Pereira, do blog Pra Onde Vai Agora?, viajou a convite da Copa Airlines e do Curaçao Tourist Board