Do Pantanal ao Araguaia, Mato Grosso oferece opções de turismo em todas as regiões

04/02/2016 18:46 / Atualizado em 07/05/2020 02:09

O Mato Grosso é único Estado brasileiro composto por três biomas –Pantanal, Cerrado e Amazônia– o que faz dele um destino com inúmeros atrativos turísticos.

Igreja do Rosário[/img]

Localizada no centro da América do Sul é a porta de entrada para quem deseja conhecer todas as belezas de Mato Grosso. Com quase 300 anos de existência, Cuiabá aflora como uma das capitais mais efervescentes do país, uma combinação de história, modernidade, vida cultural, sabores, diversão e negócios. São igrejas e templos religiosos, museus, praças, monumentos e comunidades tradicionais, tudo isso aliado a uma gastronomia ímpar, rica em peixes e iguarias regionais, e o agito da vida noturna.

Cerrado

Segundo maior bioma da América do Sul, o Cerrado é berço de rios de corredeiras, cachoeiras excelentes para a prática de esportes radicais, árvores, montanhas e fauna e flora de beleza única. Na região, podemos destacar Chapada dos Guimarães, Jaciara e Nobres. Destinos certos para quem deseja cenários paradisíacos, que inspiram a contemplação da natureza.

Chapada dos Guimarães –Palco de uma paisagem fantástica e muito misticismo, Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá) possui vários atrativos turísticos como cachoeiras, cavernas e grutas. Só de paredões são 157 km, como os da Cidade de Pedra, um local com desníveis de até 350 metros com formações rochosas esculpidas pelo vento e pela chuva e que lembram ruínas de uma cidade. Do alto se vê uma bela paisagem habitada por aves como a arara vermelha e, em baixo, o vale onde nascemo rio Mutuca e o rio Claro.

Dentro do Parque Nacional, um destaque é o Circuito das Cachoeiras. São sete cachoeiras que podem ser contempladas nesta trilha, como a Cachoeira das Andorinhas. O principal cartão-postal é a cachoeira Véu de Noiva, que cai de uma altura de 86 metros, enquadrados por paredões.

Nobres – Em Nobres (150 km de Cuiabá) os visitantes podem nadar ao lado de piaus, pacus, piraputangas, dourados e outras dezenas de espécies de peixes, além de arraias. A paisagem embaixo da água dá a sensação de se estar dentro de um aquário natural desenhado à mão.

Para os mais corajosos, o highline é uma modalidade que começa a ganhar adeptos. Ele tem sido praticado na cachoeira da Fumaça, em um cânion de aproximadamente 45 metros de altura. A modalidade vem sendo praticada há pouco tempo no Estado e já recebe esportistas de várias partes do país em busca de adrenalina. Esse esporte é uma das modalidades do slackline e consiste basicamente em equilibrar-se em uma fita ancorada a mais de 10 metros de altura entre formações rochosas, cânions e prédios.

Pantanal

Maior área alegável do planeta, não há palavra que melhor exemplifique o Pantanal do que diversidade. São cerca de 650 espécies de aves, entre elas a espetacular arara azul, o tuiuiú (símbolo do Pantanal), e a garça-branca; mais de 260 de peixes, 1.100 de borboletas e 80 de mamíferos, sendo a onça-pintada a maior delas (pode atingir 1,2 metro de comprimento, 85 centímetros de altura e pesar até 150 kg).

A Transpantaneira (MT-060) liga Poconé até a localidade de Porto Jofre[/img]

Saindo de Cuiabá, o município de Poconé (100 km da capital) é tido como a porta de entrada do Pantanal Norte e fica na confluência dos rios Cuiabá e Paraguai. Ao longo dos 147 quilômetros de extensão da Transpantaneira (MT-060), que liga Poconé até a localidade de Porto Jofre, o visitante encontra uma infinidade de pousadas e hotéis e ângulos privilegiados para observar a fauna e a flora locais.

Mas outros municípios como Cáceres (220 km de Cuiabá), Barão de Melgaço (110 km de Cuiabá) e Santo Antônio de Leverger (30 km de Cuiabá) também são boas opções. No município de Cáceres, os amantes da pesca podem alugar barco e descer o rio Paraguai, passando dias e noites pescando ou apenas apreciando a paisagem.

Entardecer sobre o rio Araguaia, em Nova Xavantina[/img]

Barra do Garças – A 510 km de Cuiabá, Barra do Garças forma um dos principais polos turísticos do Vale do Araguaia, juntamente com a cidade vizinha Aragarças, em Goiás. As praias formadas no rio Araguaia, que separa as duas cidades, têm seu ponto alto durante a Temporada de Praia, que acontece todos os anos no mês de julho, mas são uma boa pedida o ano inteiro.

A Serra do Roncador também é ponto turístico da cidade. Com diversas comunidades esotéricas, ela é conhecida como santuário místico no mundo inteiro.

Outro atrativo da região é o Parque Estadual da Serra Azul, que em dezembro teve dois atrativos reabertos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema): duas rampas de voo livre e visitação monitorada ao parque para instituições de ensino. A proposta para o ano que vem é gradativamente dar acesso a novos pontos de visitação, mediante elaboração e execução de projetos que ofereçam melhor estrutura de segurança aos visitantes.

Amazônia

A maior parte do Norte de Mato Grosso é coberta pela vasta e exuberante Floresta Amazônica. O maior bioma do Brasil conta com 2.500 espécies de árvores e 30 mil espécies de plantas. A densa floresta chega a ter árvores com 50 metros de altura e grandes rios em áreas de preservação como o Parque Estadual do Cristalino e o Parque Nacional do Xingu.

 
 

O Parque Estadual do Cristalino está localizado na divisa com o Pará, entre os municípios de Alta Floresta e Novo Mundo e conta com pousadas e hotéis que oferecem a experiência de ficar hospedado no meio da floresta.

Alta Floresta – Banhada pelo rio Teles Pires, é um dos principais pontos de pesca esportiva no estado, atraindo amantes da pesca de todo o Brasil e de outros países. Internacionalmente reconhecida pela riqueza da fauna e da flora amazônica, bem como da diversidade de aves, atraia ecoturistas, pesquisadores e adeptos de birdwatching (observação de aves). Dentre as 1.600 espécies de aves brasileiras, cerca de 600 encontram-se nesta região.