Dublinia, a experiência viking da Irlanda
Quem é apaixonado por história ou até mesmo quem estudou um pouquinho, já ouviu falar dos vikings e da Idade Média (Período Medieval), não é mesmo? E eu pude reviver de pertinho, estes períodos que marcaram a história, além de descobrir tudo sobre como Dublin foi fundada como um assentamento viking.
Os vikings eram navegadores da Escandinávia (Noruega, Suécia e Dinamarca) e, no final do século 8 e durante o século 9, começaram a invadir e, depois, gradualmente, a se estabelecer e se misturar à sociedade irlandesa.
Ao chegarem na Irlanda, os vikings, a maioria de origem norueguesa, eram vistos como invasores, afinal, roubavam as riquezas dos monastérios, capturavam prisioneiros e os vendiam como escravos na Escandinávia. Foi apenas a partir de 841 que eles iniciaram atividades comerciais e começaram a trabalhar como artesãos, criando assim, os primeiros assentamentos vikings em Dublin.
- Atletas de final de semana: 5 principais fatores que podem levar à artrose do joelho
- Carnes processadas elevam risco de hipertensão, mostra estudo brasileiro
- Ombro congelado e diabetes: como a doença afeta sua articulação
- Olímpia é destino certa para férias em família no interior de SP
Atualmente, o Dublinia é um incrível museu que conta toda a história dos vikings na Irlanda, bem como parte do Período Medieval. O local é uma construção incrível, ao lado da Christ Church, e já foi o Synod Hall, da Church of Ireland, construído em 1875.
A exposição é dividia em três etapas: Vikings, Medieval Period (Idade Média) e History Hunters (Caçadores de História). O museu mostra como era a vida em Dublin neste período, através de reconstruções incríveis.
Na fase Viking, o Dublinia retrata todo o patrimônio e legado deste povo que fascina pela história. Além disso, é possível explorar os costumes, hábitos, crenças, vestes, armas, comércio e, claro, os guerreiros e deuses.
Na parte Medieval, você vai viajar por Dublin, em uma incrível miniatura da cidade, no ano de 1170. Além disso, é possível passear pelas ruas, vilarejos, casas, comércio e portuário. Tem até uma sessão dedicada à morte e as doenças da época.
No final da fase da Idade Média, tem um espaço dedicado às Rebeliões Irlandesas, que culminaram na Reforma Inglesa, marcando o final do período medieval.
O último andar, o History Hunters, é dedicado ao trabalho arqueológico e as escavações que levaram às descobertas sobre a origem de Dublin. Existe até um laboratório, que retrata com realismo, como tudo foi descoberto. Tem área interativa e explicações sobre os achados, corpos e ossos, além da reconstrução facial de uma mulher da Idade Média.
A visita é autoguiada para que você possa sentir e curtir cada detalhe. Tudo é muito interativo e você pode tocar em objetos, sentir o cheiro das especiarias, ler painéis, escutar os áudios espalhados pelo museu, fotografar com bonecos que parecem reais e até provar as roupas da época. É como se você estivesse fazendo uma viagem de volta no tempo e parado exatamente naquela parte da história. Fotografias só não são permitidas no último andar da exposição.
O valor da entrada é € 9,50, mas estudantes que apresentarem a carteirinha pagam € 8,50. Para maiores informações, acesse o site do museu www.dublinia.ie.
OBS: Só quero compartilhar que nunca fiquei tão feliz em pagar 8,50 por um ticket de museu!
Por Liliane Catto, do blog Latitude53