Excesso de alpinistas causa congestionamento e mortes no Everest
Grande fluxo de alpinistas está criando engarrafamentos na chamada "zona da morte"; 10 já morreram
Uma imagem que correu o mundo esta semana mostra um congestionamento de alpinistas para chegar ao cume do monte Everest, a 8.848 m de altura, na fronteira entre o Nepal e o Tibete.
A foto até parece mais uma das inúmeras Fake News que assolam as redes sociais, mas não é. Ela é real e foi tirada no dia 22 de maio e divulgada pelo Project Possible, projeto do montanhista britânico Nirmal Purja, que tem a ambição de escalar as 14 montanhas na terra com mais de 8.000 m de altura. Já foram três.
https://www.facebook.com/NimsPurja/photos/a.1931134023607935/2155658064488862/?type=3&theater
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A imagem surreal mostra uma longa fila de escaladores em direção ao topo do Everest. Muitas equipes tiveram que esperar por horas na chamada “zona da morte” para concluir a aventura.
A triste notícia é que nas últimas 48 horas doi alpinistas morreram elevando para dez o número de vítimas fatais na maior montanha do planeta na atual temporada
No ano passado, foram registradas cinco mortes na temporada de escalada do Everest.
De acordo com a agência de notícias AFP, o período entre o fim de abril e maio é considerado mais vantajoso para a escalada do monte, pois as condições meteorológicas são menos extremas.
Até sexta-feira (24), quase 600 alpinistas alcançaram o topo do Everest, de acordo com dados divulgados pelas autoridades nepalesas.
Os analistas afirmam à AFP que o engarrafamento é provocado pela proliferação de permissões de escalada, assim como pelo reduzido número de “janelas” meteorológicas adequadas para chegar ao topo.
Com informações da France-Presse (AFP)