Fila para tirar visto dos EUA cai pela metade em São Paulo
Finalmente, a longa fila de espera para emitir o documento começou a diminuir
O tempo de espera para agendar a entrevista da primeira emissão do visto americano de turismo e negócio (modalidade B1/B2) caiu pela metade em capitais brasileiras. Em São Paulo, a fila atualmente é de 251 dias , segundo o Departamento de Estado dos EUA –bem inferior aos 630 dias registrados em junho.
Outras cidades que também emitem o visto americano registraram redução da fila.
Em Recife, a espera era de 296 dias na última terça-feira, 4. Em Porto Alegre, de 273; e, em Brasília, de 154 dias. Rio de Janeiro tem o menor tempo de espera para a primeira emissão: 126 dias. No mês passado, as filas nas capitais eram, respectivamente, de 468, 430, 303 e 471 dias.
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Para quem precisa fazer a renovação, o tempo de espera na fila seguem quase “normais”, com São Paulo registrando 21 dias; Recife, 8 dias; Porto Alegre, 3 dias; Rio de Janeiro e Brasília, apenas 1 dia.
Em nota, a Embaixada e os consulados dos EUA no Brasil dizem que o governo americano vem tomando medidas para atender a uma demanda recorde de vistos após a pandemia.
“Recentemente, disponibilizamos mais de 200 mil agendamentos de vistos, o que resultou em uma redução substancial no tempo de espera”, diz trecho do comunicado, segundo o qual equipes consulares esperam processar mais de 1,2 milhão de vistos este ano, no que seria a “maior demanda de todos os tempos”.
Visto dos EUA mais caro
O preço da emissão do visto americano sofreu reajuste no mês passado. A taxa, que era de US$ 160 (R$ 768), passou a ser de US$ 185 (R$ 888) no último dia 17, acréscimo de R$ 120, segundo a cotação atual.
Outras modalidades também sofreram reajuste:
- Visto para trabalhado temporário (categorias H, L, O, P, Q e R): de US$ 190 para US$ 205 (conversão: de R$ 911 para R$ 983);
- Visto para tratado de comércio/investidor (categoria E): de US$ 205 para US$ 315 (conversão: de R$ 983 para R$ 1.510).
Segundo o Departamento de Estado dos EUA, o reajuste foi necessário para adequar as receitas aos custos do atendimento, que não estariam sendo cobertos. O governo americano afirmou que os valores poderiam ser ainda maiores se não houvesse revisão de sua proposta original.