Guia de viagem elege 15 lugares para não se visitar em 2025
Ranking deste ano inclui destinos bem populares entre os viajantes
Nos últimos anos, diversos destinos vem adotando medidas contra o “overturism” (turismo de massa, em português). Além disso, a superlotação de algumas cidades pode transformar a viagem numa verdadeira roubada.
O guia de viagem Fodor divulgou uma lista com 15 lugares para não visitar em 2025, para quem quiser evitar “perrengues”.
Intitulada “No List”, o ranking deste ano inclui destinos bastantes populares entre os viajantes. Confira a seguir:
- 6 cuidados que ajudam a evitar picos de açúcar no sangue
- Flamengo x Vasco: Odd 3.10 para +3.5 gols no clássico pela Superbet
- O hábito alimentar que pode ser sinal de um tipo de demência
- 5 cursos gratuitos de Google e IBM com foco em soft skills
Os 15 lugares para não se visitar em 2025
Bali (Indonésia)

O crescimento acelerado e descontrolado do turismo tem comprometido os habitats naturais da ilha, deteriorando sua herança ambiental e cultural. O excesso de plástico e lixo é um dos maiores desafios da região, que depende do turismo, mas também sofre com seus impactos.
Koh Samui (Tailândia)
Com 3,4 milhões de visitantes em 2023 e projeções de aumento, a ilha enfrenta desafios ambientais e estruturais. Problemas como o acúmulo de lixo e o crescimento desordenado ameaçam a sustentabilidade do local.
Monte Everest (Nepal)

O turismo massivo tem afetado a comunidade Sherpa e a montanha sagrada, que acumula toneladas de lixo e excrementos humanos. Pequenos vilarejos foram transformados em complexos hoteleiros para atender a demanda crescente.
Agrigento (Sicília, Itália)
A cidade histórica enfrenta uma crise hídrica severa, agravada pelo aumento do turismo. O consumo excessivo pode comprometer ainda mais seus patrimônios culturais e a qualidade de vida da população local.
Ilhas Virgens Britânicas

A ênfase no turismo de cruzeiros tem afastado os investimentos das comunidades locais. A falta de um plano de turismo estruturado gera incertezas sobre o desenvolvimento e infraestrutura do arquipélago.
Kerala (Índia)
O turismo intenso tem agravado os efeitos de desastres naturais, comprometendo os ecossistemas e comunidades locais. O crescimento do setor, embora positivo para a economia, tem gerado danos ambientais significativos.
Kyoto e Tóquio (Japão)

O fenômeno da “poluição turística” preocupa os japoneses, que veem o custo de vida subir e a infraestrutura local ser sobrecarregada pelo fluxo excessivo de visitantes estrangeiros.
Oaxaca (México)
Moradores locais têm protestado contra a comercialização de sua cultura e o aumento das desigualdades geradas pelo turismo. O crescimento desordenado também tem prejudicado o meio ambiente.
North Coast 500 (Escócia)

Criado para impulsionar o turismo na Escócia, o circuito tem gerado congestionamentos, acidentes e transtornos para os moradores locais, que veem a infraestrutura sobrecarregada.
Barcelona, Maiorca e Ilhas Canárias (Espanha)
A explosão do turismo elevou os preços dos aluguéis e gerou protestos. Em Barcelona, mais de 10 mil propriedades são usadas como alojamentos turísticos, impactando negativamente os residentes.
Veneza (Itália)

O turismo em massa tem causado transtornos ambientais e sociais. Apesar da implantação de taxas para visitantes de um dia, a cidade continua lidando com superlotação e degradação de sua infraestrutura histórica.
Lisboa (Portugal)
Com cerca de 60% das moradias voltadas ao turismo, Lisboa enfrenta um êxodo populacional e o aumento do custo de vida. A cidade é uma das menos acessíveis financeiramente para seus próprios habitantes.