A concepção de imersão cultural ligada ao turismo marca uma nova era no setor. Quando essa relação atinge patamares ainda mais profundos, a notoriedade é invariável e quase sempre alvo de admiração em termos globais.

É o caso da rede Belmond, reconhecida coleção de trens e hotéis de luxo, com propriedades espalhadas pelo mundo, apropriou-se como poucos do legado cultural das cidades que acolhem seus empreendimentos, o que pode ser visto, atualmente, em dois casos bastante interessantes.

Sob o olhar curatorial do neto de Joan Miró, o hotel Belmond La Residenci, em Maiorca, expõe 33 obras originais e promove chá temático para celebrar o gênio catalão

No Belmond La Residencia, em Palma, na ilha de Maiorca (Espanha), estão em exposição 33 obras originais do escultor espanhol Joan Miró, que viveu na região entre 1950 e 1983. Trata-se da maior coleção já exibida em um hotel.

Já em Florença, na Itália, o hotel Belmond Villa San Michelle traz novidades em sua fachada e áreas comuns, originais do século 15, a partir de trabalhos de novos nomes da arte urbana como o francês Clet (que faz intervenções com adesivos removíveis pela cidade), o fiorentino anônimo Blub (que usa imagens de ícones históricos e contemporâneos com máscaras de scuba diving” e o Exit/Enter (conhecido por suas figuras de pau que flutuam em balões e sobem escadas).