Ilha Grande, um paraíso no litoral sul do Rio de Janeiro
O tempo parece passar em outro ritmo. Estar em Ilha Grande, em Angra dos Reis (RJ), é como sair da realidade e chegar ao paraíso. Lá não existem carros, nem caixas eletrônicos, nem violência, mas muita, muita natureza! E tudo o que você precisa está reunido em uma pequena vila, a poucos minutos, a pé, do seu hotel.
Quem chega em Ilha Grande desembarca no pier da Vila do Abraão, um vilarejo com cerca de 3 mil habitantes que funciona como a “capital” da ilha por concentrar uma infinidade de hotéis, pousadas, albergues, campings, restaurantes, lojas, mercados, bares e agências de viagem. É lá também que iniciam todas as trilhas e que saem os passeios de barco para as praias e também para as ilhas de Angra. Nos períodos da manhã e da noite, o local ganha vida com o vai e vem dos turistas que esperam para embarcar nas escunas ou jantar à beira mar.
Uma viagem econômica
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Alguns restaurantes têm música ao vivo e mesas na areia da praia, outros oferecem cardápios variados, em instalações mais simples, mas o preço das refeições não varia muito. A média por pessoa para uma pizza, crepe, kebab ou refeição –com bebida– sai por cerca de 30 reais. Uma boa dica para não gastar muito é escolher uma hospedagem que ofereça a opção de cozinha, assim você pode comprar mantimentos e fazer sua própria comida. Para a hora do almoço a ideia é mais ou menos a mesma. A maioria dos passeios de barco para em restaurantes, mas você não precisa comer naquele que eles indicam.
Opte por algum mais barato, ou leve seu próprio lanche: todos os dias antes de começar a trilha (ou até mesmo o passeio de barco), nós passávamos em algum mercadinho pra comprar água, suco, bolacha, barrinha de cereal, algumas frutas e, pra ter certeza de que não ficaríamos com fome, algum salgado na padaria da Vila do Abraão. Assim, gastávamos cerca de 20 reais por dia (10 por pessoa) com o almoço e com certeza economizávamos bastante.
Ilha Grande é conhecida, não sem motivo, como “O Caribe Brasileiro”. Suas praias de água transparente, sempre muito próximas à Mata Atlântica, hipnotizam os turistas que chegam aos montes, vindos de várias partes do Brasil e do resto do mundo.
Com 193 Km², a ilha é a maior das 187 que compõem o arquipélago de Angra dos Reis. Sua 113 praias estão divididas entre oceânicas (de mar aberto) e viradas para o continente, por isso a cor da água, da areia, o relevo e a paisagem mudam completamente de uma para outra, tornando possível a prática de esportes bem diferentes, como surf, snorkeling, mergulho com cilindro, rapel, trekking e muitos outros.
É exatamente por isso que Ilha Grande é um lugar muito interessante tanto para quem tem dinheiro pra gastar quanto para os mais econômicos (como nós). Há resorts e hotéis de luxo em praias praticamente exclusivas. Em compensação, como existem muitas opções de trilhas, é possível passar cinco dias na ilha sem gastar nem um centavo com passeios e bem pouco com o almoço, como comentei acima.
Por isso, se sua intenção é essa, nossa dica é levar um tênis bem confortável, uma mochila, boné, protetor solar e roupa de ginástica para fazer a maioria dos passeios pelas trilhas (clique aqui e saiba tudo o que você não pode deixar de levar!).
Mas, se você pretende gastar um pouco mais de dinheiro, considere também alguns passeios de barco. Dos que nós fizemos o melhor de todos e, pra mim, imperdível, é a volta à ilha. Pagamos R$ 130 por pessoa por uma lancha que nos levou a 7 praias incríveis, mas esse valor é maior na alta temporada.
História
Além da impressão de estar em um mundo totalmente diferente, sem preocupações, sem horários, sem trânsito e até mesmo sem carros, outro ponto que, pra mim, torna o lugar ainda mais interessante é a riqueza histórica.
Segundo o site www.ilhagrande.com.br, registros históricos apontam que, entre os séculos 16 e 19, a ilha era rota de navios que transportavam ouro para a Europa e, por isso, ponto estratégico para piratas que se refugiavam a espera do melhor momento para praticar seus assaltos. Quem vai à praia do caxadaço consegue entender exatamente como esses planos eram executados.
Já na pacata Vila do Abraão, também é possível conhecer um pouco da história visitando as ruínas do Lazareto, um antigo presídio que foi desativado em 1954. E, na paradisíaca praia de Dois Rios, o turista pode entrar em um museu e saber mais sobre o presídio Cândido Mendes, onde ficavam presos políticos e criminosos até o ano de 1994, quando foi implodido por falta de recursos para manutenção.
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