Interior de SP abriga as cidades mais seguras do Brasil

Em um país onde a segurança pública é uma preocupação constante, o interior de São Paulo surge como um exemplo positivo. Dados recentes do Anuário Cidades Mais Seguras do Brasil, elaborado pela MySide com base em informações do IBGE e do Ministério da Saúde, revelam que municípios paulistas de médio porte lideram o ranking das cidades mais seguras do país.

Essa liderança é atribuída a políticas públicas eficazes, investimentos em infraestrutura urbana e social, e um modelo de desenvolvimento sustentável que prioriza a qualidade de vida dos moradores.

Cidades como Valinhos, Botucatu e Tatuí se destacam não apenas pela baixa criminalidade, mas também por oferecerem ambientes propícios para viver e investir.

A predominância dessas cidades no topo da lista evidencia uma tendência: o interior de São Paulo se consolida como referência em segurança no Brasil.

Ranking das 5 cidades mais seguras do Brasil

Valinhos: a campeã nacional em segurança

Com uma taxa de apenas 0,9 homicídios por 100 mil habitantes, Valinhos lidera o ranking nacional de segurança. Localizada a cerca de 95 km da capital paulista, a cidade combina tranquilidade com desenvolvimento econômico, abrigando indústrias de tecnologia, logística e metalurgia. Além disso, é conhecida por sua produção de figo roxo e áreas verdes, que contribuem para a qualidade de vida dos moradores.

Botucatu: natureza e segurança de mãos dadas

Botucatu ocupa a segunda posição no ranking, com uma taxa de 1,4 homicídios por 100 mil habitantes. Situada a 235 km da capital, a cidade se destaca por suas belezas naturais, como mais de 70 cachoeiras, e por ser um polo educacional com a presença da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) está entre os melhores do Brasil, reforçando seu status como uma das melhores cidades para viver.

Tatuí: a cidade da música e da segurança

Conhecida como a “Capital da Música”, Tatuí ocupa a terceira posição no ranking, com uma taxa de 1,6 homicídios por 100 mil habitantes. A cidade abriga o maior conservatório de música da América Latina e possui uma economia diversificada, que inclui comércio, agropecuária e indústria. Essa combinação de cultura, educação e segurança torna Tatuí um lugar ideal para se viver.

Sertãozinho: indústria forte e baixos índices de violência

Sertãozinho, localizada na região de Ribeirão Preto, ocupa a quarta posição no ranking, com uma taxa de 2,4 homicídios por 100 mil habitantes. A cidade é conhecida por sua forte produção de açúcar e álcool, além de ser um importante polo industrial. Sua infraestrutura moderna atrai empresas e oferece qualidade de vida aos moradores.

Várzea Paulista: tecnologia e integração na segurança

Com uma taxa de 3,5 homicídios por 100 mil habitantes, Várzea Paulista investe em tecnologia para garantir a segurança dos cidadãos. A cidade implementou o projeto “Muralha Virtual”, que utiliza câmeras de segurança de última geração para monitorar os bairros. Além disso, promove a integração entre a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Guarda Civil Municipal por meio do programa “Bairro mais seguro”.

O destaque do interior paulista no ranking das cidades mais seguras do Brasil reflete o sucesso de políticas públicas eficazes, investimentos em infraestrutura e uma gestão focada na qualidade de vida. Esses municípios demonstram que é possível combinar desenvolvimento econômico com segurança, tornando-se exemplos a serem seguidos por outras regiões do país.

Os resultados do levantamento reforçam a importância de políticas públicas voltadas à prevenção da violência e ao fortalecimento da cidadania. Cidades que apostam em planejamento, infraestrutura e bem-estar social colhem, também, os frutos da paz.

Ranking das cidades mais seguras do Brasil

1°. Valinhos (SP) – (0,9 assassinatos/100 mil habitantes)
2°. Botucatu (SP) – (1,4 assassinatos/100 mil habitantes)
3°. Tatuí (SP) – (1,6 assassinatos/100 mil habitantes)
4°. Sertãozinho (SP) – (2,4 assassinatos/100 mil habitantes))
5°. Jaraguá do Sul (SC) – (2,8 assassinatos/100 mil habitantes)
6°. Várzea Paulista (SP) – (3,4 assassinatos/100 mil habitantes)
7°. Indaiatuba (SP) – (3,4 assassinatos/100 mil habitantes)
8°. Votorantim (SP) – (3,5 assassinatos/100 mil habitantes)
9°. Araxá (MG) – (3,6 assassinatos/100 mil habitantes)
10°. Santana de Parnaíba (SP) – (3,9 assassinatos/100 mil habitantes)
11°. Ribeirão Pires (SP) – (3,9 assassinatos/100 mil habitantes)
12°. Blumenau (SC) – (4,0 assassinatos/100 mil habitantes)
13°. Brusque (SC) – (4,0 assassinatos/100 mil habitantes)
14°. São Caetano do Sul (SP) – (4,8 assassinatos/100 mil habitantes)
15°. Arapongas (PR) – (4,9 assassinatos/100 mil habitantes)
16°. Santa Bárbara d’Oeste (SP) – (5,0 assassinatos/100 mil habitantes)
17°. Araraquara (SP) – (5,1 assassinatos/100 mil habitantes)
18°. Americana (SP) – (5,3 assassinatos/100 mil habitantes)
19°. Paulínia (SP) – (5,7 assassinatos/100 mil habitantes)
20°. Varginha (MG) – (5,7 assassinatos/100 mil habitantes)
21°. Itatiba (SP) – (5,7 assassinatos/100 mil habitantes)
22°. Palhoça (SC) – (5,9 assassinatos/100 mil habitantes)
23°. Jundiaí (SP) – (6,1 assassinatos/100 mil habitantes)
24°. Mauá (SP) – (6,5 assassinatos/100 mil habitantes)
25°. Francisco Morato (SP) – (6,6 assassinatos/100 mil habitantes)
26°. Bragança Paulista (SP) – (6,6 assassinatos/100 mil habitantes)
27°. Itu (SP) – (6,6 assassinatos/100 mil habitantes)
28°. Atibaia (SP) – (6,7 assassinatos/100 mil habitantes)
29°. Salto (SP) – (6,8 assassinatos/100 mil habitantes)
30°. Leme (SP) – (7,0 assassinatos/100 mil habitantes)