Já pensou em viajar pra uma ilha chamada Fulidhoo?
Vamos começar pela localização, a República das Maldivas é um pequeno país localizado no oceano Índico ao sudoeste do Sri Lanka. Para se chegar, é possível via Índia, Sri Lanka, Malásia ou Emirados Árabes. A distância do Brasil é tão grande que o ideal é que se junte a outros roteiros do sudeste asiático ou do Oriente Médio, ou que você passe mais tempo por aqui ou que combine com outra ilha do arquipélago, pois existem outras opções (por incrível que pareça) com preços atrativos por esses lados.
Como chegar e câmbio
Não é fácil chegar em Fulidhoo, mas todo o esforço é válido, o aeroporto internacional é uma ilha isolada da capital Malé. Então, você deve pegar o ferry público de 15 minutos de espera que vai para a capital, o custo da passagem é de US$ 1 ou MVR 10 (moeda local: rufia maldívia).
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A primeira dica é no câmbio, pois a cotação do dólar estava 15 para 1 (em maio de 2015), ou seja, com US$ 1 era possível comprar MVR 15 no aeroporto, no entanto, em frente ao quiosque de informações no desembarque, há um local de câmbio e eles pagam esse valor: 15 rufias para cada dólar americano. E o preço do ferry para Malé é US$ 1 ou MVR 10, o interessante é que na volta, se você não gastar tudo, você pode destrocar pelos mesmo câmbio sem taxas.
Já descendo no terminal do ferry, haverá muitos táxis. Busque um por ali que te leve para o Villingilli Ferry Terminal. A corrida sairá não mais que US$ 5 e por volta de uns 10 minutos. Chegando lá, compre o ticket para Fulidhoo Island, fique atento, pois o ferry não sai todos os dias. O horário de saída é às 10h e custa MVR 53 por pessoa, algo em torno de US$ 4. Deste terminal, um barco de madeira amarelo irá para a Fulidhoo e que fará uma parada às 11h30h em Maafushi Island, outra ilha bonita e maior que Fulidhoo, o horário de chegada ao destino final é por voltar da 13h30.
Hospedagem
O tipo de hospedagem mais comum por esses lados é o “guest house”, ou seja, alugar um quarto na casa de uma pessoa com total privacidade e alguns serviços. O Khaleel que trabalha na guest house já estava nos esperando no píer com um cartaz da Thundi e o carrinho de mão para nos levar. Já na chegada a vista é espetacular com aquela cor indescritível de mar.
É importante lembrar que ao contrário de outros paraísos tropicais as Maldivas são um país muçulmano. O que isso quer dizer? Que o álcool é completamente banido, sendo punido com 24 anos de prisão para quem for flagrado (isso vale para os muçulmanos). Se não for, não será preso, mas não conseguirá obter bebida alcoólica tão facilmente, pois apenas os resorts possuem autorização do governo para vendê-las. Vai dar trabalho, mas os russos sempre dão um jeito de conseguir vodca quando estão por aqui. Caso você compre no duty free ou trouxer em sua bagagem despachada, ela será confiscada na entrada do país, em Malé.
Alimentação
Quanto à alimentação o café da manhã estava incluído na diária e se você quiser almoço ou janta, o valor é de US$ 25 por pessoa com salada, prato principal e uma fruta de sobremesa, pode parecer caro, mas pense o quão isolada é a ilha. Há possibilidade de comprar coisas em Malé (a capital) ou pelos mercados de Fulidhoo.
Praia
Os costumes devem ser mantidos e, como bom forasteiro, você deve estar disposto a respeitá-los, apenas uma praia pode ser frequentada com roupas tidas como normais para banho de mar: biquíni. É a Bikini Beach. Linda, isolada, deserta. Os moradores locais não frequentam as praias e essa, então, vive deserta.
Há três abrigos construídos com palha para dar uma sombra amiga e mais nada além de areia branca, água morna e com infinitos tons de azul. Corais e peixes estão à disposição de quem quiser fazer snorkel ou apenas ficar relaxando na areia. O banho de mar também é muito agradável, pois a água é morna e bem calma. E aí pronto pra vir pra cá?
Por Wanderluster