Jalapão: roteiro e dicas do que fazer no paraíso tocantinense
Prepare-se para ficar desconectado e curtir a vida simples, energia e vibe maravilhosa do Jalapão
Você vai ficar muiiito tempo na estrada, pois é tudo muito longe, além de pernoitar em três cidades diferentes. Ficamos três noites em Ponte Alta, uma em Mateiros e uma em São Felix, além de uma na volta em Palmas.
Lembrando que pode ser reduzido para quatro dias inteiros e ressaltando que PRECISA DE GUIA para se locomover pelo Jalapão. A estrada de terra é muiiito ruim, esburacada e não tem sinalização.
Apesar da simplicidade, as pousadas são limpas e confortáveis e a comida caseira muito boa também!
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Não tem internet, somente nas pousadas. A melhor operadora de celular é a Claro, que funciona somente em alguns lugares.
Então prepare-se para ficar desconectado e curtir a vida simples, energia e vibe maravilhosa do Jalapão.
Fizemos todos os passeios com o guia @bibijalapao. O André é um ótimo condutor, motorista e guia.
A alta temporada vai de maio a outubro e feriados prolongados, é claro.
Primeira parada: três noites em Ponte Alta – 160 km de Palmas, cerca de 2 horas de carro
Dia 1- Canino do Sussuapara – R$ 15 de entrada
Esse cânion é maravilhoso, com águas potáveis que pingam das formações rochosas. O aceso é fácil, através de uma escadaria, sem muita trilha. Tem uma pequena cachoeira no final do cânion.
Dia 2: Lagoa do Japonês e Pedra Furada
90 km de Ponte Alta, cerca de 2 horas de viagem – R$ 25 de entrada
Essa lagoa é maravilhosa, com águas cristalinas e verde. Você pode nadar até o final ou pegar um barquinho. Tem uma gruta ao fundo! É um dos pontos turísticos mais procurados do Jalapão. Tem uma boa infraestrutura com banheiros e restaurante.
Pôr do sol na Pedra Furada: Um lugar com pedras gigantes e buracos no meio, impressionante a cor das pedras e é perfeito para assistir ao pôr do sol com uma vista de toda natureza do Jalapão.
Dia 3 – Cachoeira da Fumaça
90 km de Ponte Alta
Cachoeira com uma queda impressionante. Dá para banhar na parte de cima e ver o visual por baixo. A cachoeira é imponente e bonita!
Dia 4 – Cachoeira da Velha, Rio Novo e Dunas do Jalapão
Partimos para Mateiros, e no caminho paramos na Cachoeira da Velha, que é mais larga e apenas para tirar fotos.
Paramos para banhar na Prainha do Rio Novo, com águas calmas e areia fininha.
Pôr do sol nas dunas do Jalapão, que possui uma areia fina e gostosa, com tom alaranjado. Das dunas também é possível ver o visual da natureza exuberante do Jalapão.
Totalizamos 170 km de estrada de chão até a cidade de Mateiros.
Dia 5 – Fervedouros do Jalapão
Fervedouros é o nome dado para o fenômeno conhecido como ressurgência. A água morna misturada com a areia branca forma uma pressão vinda do chão, impossibilitando de afundar, parecendo uma ebulição. É ótimo e divertido para banho.
Fomos em dois fervedouros e na cachoeira mais linda daqui.
Fervedouro do Ceiça – R$20 – rodeado por bananeiras, um visual incrível bem verde
Fervedouro do Encontro das Águas – R$15 – bem pequenininho com pressão forte da areia
Cachoeira da Formiga – R$20 – a cachoeira com a cor mais linda que já vi
A água é deliciosa e não é muito gelada. Entramos na cachoeira que é pequena e tranquila.
Pernoite em São Felix do Tocantins
Dia 6 – Fervedouro Bela Vista
Fervedouro Bela Vista, o mais famoso daqui. R$ 20 de entrada e partiu Palmas, 7 horas de viagem.
Pernoite em Palmas
Dica importante: as estradas do Jalapão são a maioria de terra e sem sinalização com muitos buracos, dificultando o acesso. Somente carros 4×4 conseguem passar, portanto não há vans ou ônibus turismo. Recomendo muito contratar uma agencia de turismo, que normalmente é tudo incluso: hospedagem, comida, entrada dos atrativos e lanches.
Se você gosta de natureza e simplicidade, a energia e vibe é maravilhosa.
Para valores, tratar diretamente com a agência, pois ele personaliza o roteiro de acordo com a quantidade de dias, hospedagem, comida. Não está incluso a pernoite em Palmas e os voos.
Eu amei o Jalapão e recomendo todos que curtem natureza, energia boa, simplicidade e tranquilidade.
Por Priscila Kamoi, do blog Jornada Kamoi