Janeiro é o mês ideal para ver o Abismo Anhumas iluminado
Sem dúvida, o Abismo Anhumas é a versão mais radical de Bonito.
A 23 km do centro dessa cidade do Mato Grosso do Sul, essa caverna com entrada vertical tem acesso obrigatório por um rapel negativo, quando não se tem apoio para os pés, com 72 metros de profundidade até a plataforma flutuante sobre o lago dentro do abismo.
Radical e complexa, a experiência exige treinamento prévio, na sede da agência, a 23 km dali, no centro da cidade.
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Com interior pouco iluminado, durante boa parte do ano, o Anhumas recebe feixe de luz que entra pela única abertura do abismo, entre dezembro e janeiro.
Considerado uma das maiores cavernas submersas do Brasil, o Buraco, como o local também é chamado, possui uma fenda de entrada, equivalente a um edifício de 26 andares.
Nesse interminável rapel , os primeiros 15 metros são vencidos entre rochas lascadas que recortam a paisagem hostil daquelas terras interiores, formadas há milhares de anos. Lá embaixo se vê a corda de rapel que se funde (e confunde) com as ranhuras das rochas e sustenta quem se esforça para alcançar a plataforma de madeira sobre boias.
Falta fundo, falta luz e às vezes parece até faltar ar. O Abismo fascina e assombra, mas nada do que foi escrito aqui será suficiente para descrever o que se experimenta no local.
Entre estalactites que pendem do teto alto do salão principal da caverna, é possível fazer breves passeios de botes, flutuação com snorkel e até um mergulho com cilindro entre cones calcários, a 18 metros de profundidade.