Os países mais baratos para um mochilão pela Europa

Não há como negar: a Europa é um dos destinos mais incríveis para quem deseja fazer um mochilão. Seja gastando muito ou com o orçamento mais apertado, o continente oferece opções para todos os gostos, especialmente por conta da ótima infraestrutura de transporte.

Ir de um país a outro, por exemplo, se torna muito mais fácil graças às distâncias mais curtas e às viagens de trem. Além disso, os hostels e residências familiares estão sempre à disposição dos visitantes, de forma que você pode gastar pouco também com a hospedagem.

Saiba quais são os destinos com preços mais em conta para você fazer um mochilão pela Europa sem gastar muito
Créditos: Sladic/iStock
Saiba quais são os destinos com preços mais em conta para você fazer um mochilão pela Europa sem gastar muito

É claro que cidades como Londres ou Paris podem ser os primeiros nomes que vêm à mente quando falamos de Europa, e essas cidades são mesmas um pouco mais caras que as demais.

Mas existem muitos outros destinos recheados de atrações e que podem custar menos da metade do preço.

Abaixo listamos alguns dos países mais baratos da Europa de forma que você possa viajar entre eles gastando pouco, mas sem deixar de aproveitar cada segundo.

Polônia

Vista da Cidade Velha de Varsóvia, na Polônia; país é um destinos mais baratos para um mochilão
Créditos: querbeet/iStock
Vista da Cidade Velha de Varsóvia, na Polônia; país é um destinos mais baratos para um mochilão

Os países do Leste Europeu são conhecidos não apenas por sua beleza e pelas inúmeras atrações que oferecem, mas também pelo fato de que têm um custo de vida muito mais baixo, o que os torna ideias para a visita dos brasileiros.

A sua primeira parada pode ser na Polônia, mais precisamente na capital, Varsóvia. No site TripAdvisor, é possível encontrar hotéis e hostels com diárias entre R$ 100 e R$ 150, um valor baixo até mesmo para os padrões brasileiros.

Em Varsóvia, é possível encontrar hotéis e hostels com diárias entre R$ 100 e R$ 150
Créditos: espiegle/iStock
Em Varsóvia, é possível encontrar hotéis e hostels com diárias entre R$ 100 e R$ 150

Ainda de acordo com o blog London, Sô, você terá ainda uma média diária de gastos entre R$ 100 e R$ 150 com alimentação e demais despesas. Ou seja, colocando em perspectiva, sete dias na cidade resultariam em um gasto de no máximo R$ 2 mil, valor bem interessante, não é mesmo?

A Polônia não se limita a Varsóvia. A 154 km da capital está a cidade de Lublin, a maior do leste polonês. Para chegará lá você pode ir de trem ou mesmo usando aplicativos de caronas, gastando cerca de R$ 30. É possível ainda ir de ônibus, gastando pouco menos de R$ 40.

O centro histórico de Lublin está inteiramente preservado
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O centro histórico de Lublin está inteiramente preservado

Com mais R$ 50 você pode chegar a outra conhecida cidade polonesa: Cracóvia. São cerca de 5 horas de viagem de trem e a partir de lá poderemos seguir para outro país do nosso mochilão: a Eslováquia.

Eslováquia

Por décadas, Kosice era considerada uma cidade industrial atrasada
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Por décadas, Kosice era considerada uma cidade industrial atrasada

O trajeto de ônibus entre a Cracóvia e a cidade de Kosice, uma das maiores da Eslováquia, dura cerca de 5 horas e a passagem custa cerca de R$ 45. Por lá você vai encontrar muitos museus e construções com arquitetura de destaque.

A Eslováquia é considerada o paraíso para os amantes das cervejas e dos vinhos, pois há uma ampla variedade a um custo muito baixo. Uma diária em hotel pode custar entre R$ 100 e R$ 130, segundo o TripAdvisor. Já a média de gasto diário fica entre os R$ 100 e R$ 130.

Vista do castelo de Bratislava, que fica no alto de uma colina no localiza-se no centro histórico da cidade, às margens do rio Danúbio
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Vista do castelo de Bratislava, que fica no alto de uma colina no localiza-se no centro histórico da cidade, às margens do rio Danúbio

Pegando um trem por pouco mais de R$ 70 você pode se deslocar em uma viagem de seis horas até a capital do país, Bratislava. Por lá, basta um ou dois dias para conhecer os principais pontos turísticos, como a Praça Hlavné Namestie e a Fonte de Rolando, de 1572.

A partir de Bratislava você pode partir de ônibus para dois destinos incríveis: Viena, na Áustria, a 1h30 de distância (R$ 15); ou Budapeste, na Hungria, à 2h de viagem (R$ 40).

Hungria

Vista panorâmica da cidade de Budapeste; a capital da Hungria é destino perfeito para um mochilão pela Europa
Créditos: VitalyEdush/iStock
Vista panorâmica da cidade de Budapeste; a capital da Hungria é destino perfeito para um mochilão pela Europa

Poderíamos escolher a Áustria ou a Hungria para seguir viagem, mas escolhemos a segunda opção por ela ser um dos países mais baratos da Europa. A capital Budapeste é uma cidade encantadora, com boas opções gastronômicas, museus, bares e os tradicionais banhos termais.

Os hotéis aqui são ainda mais baratos: entre R$ 90 e R$ 120 a diária. Os custos com alimentação e demais despesas diárias também não passam dos R$ 100 por dia por pessoa. E acredite: aqui é possível ficar vários dias e ainda assim ter novas opções para visitar todos os dias.

Funicular que leva turistas da ponte das Correntes ao castelo de Buda
Créditos: amoklv/iStock
Funicular que leva turistas da ponte das Correntes ao castelo de Buda

Se você optar pela Áustria, cuja passagem de ônibus é mais barata, tenha em mente que os hotéis por lá são mais caros (entre R$ 150 e R$ 180 a diária) e custo de vida é um pouco mais alto. Mas vale a visita: você pode pernoitar em Bratislava e ir e voltar no mesmo dia.

Pesquise com antecedência

Uma vez que você tenha escolhido os destinos e saiba as datas nas quais você estará por lá, acesse o site das principais atrações. É comum que nos museus da Europa um determinado dia do mês tenha entrada gratuita.

Em muitas cidades da Europa é possível fazer um tour guiado por voluntários, cujo valor é uma contribuição espontânea
Créditos: danchooalex/iStock
Em muitas cidades da Europa é possível fazer um tour guiado por voluntários, cujo valor é uma contribuição espontânea

Além disso, muitos locais são gratuitos e não cobram entrada, aceitando colaborações espontâneas.

Por fim, pesquise em sites de viagem sobre os “free walking tours”. São tours pela cidade, guiados por voluntários, cujo valor é uma contribuição espontânea e que pode permitir a você conhecer ainda mais das cidades sem precisar gastar muito.

Com informações da Multiplus