Mônaco, pequeno país, gigante em sustentabilidade
Passeie pela história, dos jardins da princesa ao palácio real, e descubra como luxo e políticas verdes fazem da sua viagem uma experiência ímpar
Do jardim de roseiras com mais de 4 mil flores em homenagem à princesa Grace Kelly aos carros elétricos que não poluem.
Mônaco surpreende com um turismo que preserva com orgulho o passado e engaja a população com iniciativas de proteção do futuro.
O país tem apenas 2 km², mas tem tanto a viver que jamais indicaria um bate e volta.
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Abaixo, listo pelo menos 6 passeios para mergulhar na cultura e luxo monegascos, além de caminhar pela geografia recortada, com montanhas e penhascos que contrastam com o azul do Mediterrâneo.
Rico e seguro
Mônaco é um dos lugares mais seguros do mundo. Há um policial para cada 100 pessoas, câmeras 24h por absolutamente todo principado e as leis são rigorosamente aplicadas, mesmo as de trânsito.
Lá se costuma dizer que as jóias foram feitas para passear nas ruas e não para guardá-las em cofres.
Um em cada três monegascos são milionários, de acordo com um levantamento da consultoria GlobalData WealthInsight em 2018. O relatório apontou que cerca de 32% da população acumula milhões.
Até a prostituição é regulamentada. Quem decide seguir a carreira deve se registrar na polícia para ter a autorização de atuar em pontos permitidos, jamais com roupas provocantes pelas ruas.
É um país conservador, com mais de 80% de católicos. Tudo anda na linha. Não existe morador de rua, tampouco pobreza.
Também não há imposto de renda, no país onde monegascos são prioridade.
Educação é um assunto seríssimo e para onde vai o investimento do governo. Universitários monegascos que vão estudar em outros países ganham bolsa do principado para se manter.
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A população ainda tem seus aluguéis subsidiados pelo governo. Já se você é estrangeiro não é um lugar barato para se mudar. Aliás, é o mais caro do mundo, de acordo com relatório de 2016/2017 companhia de real estate britânica Savills.
O valor atualizado de compra de imóvel no país chega a € 48,799 o m² (aproximadamente R$ 219 mil por m²), de acordo com o Visite Mônaco, o escritório de turismo do destino no Brasil
Se não for milionário, só visite. Esqueça, portanto, a famosa frase de turista: “acho que vou morar aqui”.
Riqueza e gentileza andam lado a lado. Difícil se perder em Mônaco, mas caso precise de ajuda e informação será atendido com um sorriso no rosto.
Caminhar por um lugar tão seguro é uma delícia também durante a noite, quando o centro de luxo fica todo iluminado. Passe com a seta e assista ao vídeo do post feito pela 23h30, quando eu caminhava sozinha para meu hotel.
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Terra, ar, gastronomia e mar
Começo pela gastronomia. Quase tudo o que você consumir nos restaurantes de Mônaco virá de comida orgânica e sazonal. Fresca, sem agrotóxicos e cheia de sabor.
Hortas comunitárias, chamadas veggie gardens, garantem os vegetais orgânicos do principado.
Chefs de restaurantes com estrela Michelin, como Benoît Witz, do estrelado Le Vistamar, metem a mão na terra para cultivar. Topei com ele em um desses jardins.
A gastronomia é levada muito a sério. Entre os 170 restaurantes, seis têm estrelas Michelin. Há hortas espalhadas por todo país, nos hotéis, jardins, nas varandas das casas.
Jamais irá encontrar lixo nas ruas. Entre as políticas de incentivo, monegascos que reciclam lixo são recompensados pelo governo.
Para se locomover, o principado tem uma sistema de carros compartilhados elétricos, com a frota dos veículos Mobee, que não poluem. Pede-se por aplicativo e paga-se por minutos usados.
Testei os carrinhos achei uma verdadeira maravilha. Quanto custa? Sua carta é válida? Tirei todas as dúvidas no teste.
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Quem é da bike, encontra as bicicletas compartilhadas pela costa . Se preferir, pode usar ônibus público, que chega a quase todos os passeios e custa 2€.
O ar de Mônaco tem uma rede de controle de qualidade com medição contínua. O trabalho para deixá-lo mais puro vem sendo feito nos últimos 20 anos.
O Museu Oceanográfico, outro passeio imperdível, tem pesquisas que ajudam a proteger os oceanos e diversas espécies, como um centro de ajuda a tartarugas marinhas, recém-inaugurado.
Luxo e consciência se juntam, na prática, na sua frente. Justamente como propõe o slogan do Principado: Green is the new Glam (Ser consciente e sustentável é o novo glamour). Não poderia ser mais certeiro.
Apesar de ser o segundo menor país do mundo, Mônaco virou um gigante em sustentabilidade.
A onda de preservação foi incorporada à cultura local. Mesmo no grupo mais antigo do país, o Monte-Carlo Société des Bains de Mer, ao qual pertence o famoso cassino, políticas verdes são constantemente implantadas.
A energia consumida hoje é 100% certificada e de fontes renováveis, e o consumo de água caiu 43% em 10 anos, entre outros resultados.
O que fazer em Mônaco?
As experiências podem ir do extremo luxo, como a chegada de helicóptero ao principado à simplicidade saborosa orgânica do mercadão monegasco, onde os locais fazem suas compras, o Le Marché de la Condamine.
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Além desses 6 passeios abaixo para experimentar a cultura do país, caminhe pelas ruas para descobrir o melhor ângulo das fotos, que inclui iates milionários, mar, montanhas e penhascos.
Como está em terreno irregular, Mônaco foi pensada de forma inteligente ao pedestre, com elevadores e escadas rolantes públicas.
Faz parte da experiência conhecer a mobilidade do local.
Se estiver de bike, carro elétrico ou outro veículo alugado, você vai trafegar pelas ruas onde acontece a F1 mais famosa do Planeta. A pista da prova é na rua mesmo, onde as pessoas passam no dia a dia.
Todos os anos as ruas passam por manutenção antes e depois da prova. Com o evento todo, Mônaco gasta mais de 20 milhões de euros (mais de R$ 90 milhões), de acordo com o relatório público anual da Commission Supérieur des Comptes com base em 2017.
Restaurantes luxuosos, descolados e com gastronomia variada fazem parte do passeio. Fiz uma avaliação de alguns maravilhosos no principado, com excelentes opções vegetarianas e veganas no cardápio.
Durante a noite, bares têm música ao vivo e drinks criativos, como o American Bar e o Buddah Bar. Não deixe de fazer a visita ao histórico Casino de Monte-Carlo. Paga-se 10€ para entrar.
1 – Museu Oceanográfico
Localizado no alto de um rochedo, este museu à beira do Mediterrâneo é um dos prédios mais lindos que já vi.
O museu centenário abriga uma coleção preciosa de instrumentos, documentos e pesquisa na navegação, muitos do príncipe Albert I (1848 –1922), um apaixonado pelos oceanos que dedicou a vida às descobertas.
O explorador francês Jacques Cousteau (1910 – 1997) foi diretor do museu por mais de 30 anos, e um submarino amarelo de 1966 usado por ele está exposto na porta do prédio.
A Sala da Baleia, onde está a maior parte das descobertas de Albert I, abriga ainda um esqueleto gigante do animal.
Albert I também era aficcionado em escavações arqueológicas. No topo, há um restaurante e um observatório ajuda com uma vista fantástica do principado.
Normalmente, não faço visita a aquários. Mas neste museu, o espaço encantador está ligado a um centro de pesquisas e preservação dos oceanos. Merece a visita de todos.
Entre mais iniciativas, o museu acaba de lançar um centro de resgate e tratamento de tartarugas marítimas, dedicado a ajudar animais machucados para devolvê-los ao oceano. Veja mais fotos neste post.
Musée Océanographique – entrada custa a partir de 11€.
2 – Jardins exóticos
São 15 mil m² de plantas, museu e gruta. Caminhe entre cactos gigantes e retorcidos, com muitas cores de suculentas, com paradas estratégicas para vistas inesquecíveis de Mônaco e do Mediterrâneo.
O parque, que também se localiza no alto de um penhasco, rende algumas das fotos mais lindas da viagem.
O complexo também abriga o Museu de Antropologia e uma caverna onde foram encontrados vestígios de homens da pré-história. Um passeio completa o outro, tudo incluso no ingresso.
Para entrar na gruta, que tem 300 degraus de descida, é preciso se programar com a visita guiada, só em determinados horários.
Descobri depois de estar lá que melhor horário para passear pelos jardins exóticos é no período da tarde, se você quer fazer fotos lindas. Anote essa dica, pois faz toda diferença.
Pela manhã o sol fica de frente para a sua lente, logo acima do mar, o que limita na hora de registrar a paisagem. Programe-se de acordo com a época, pois pode fechar das 17h às 19h.
Jardin Exotique: ingresso a partir de 7€.
3 – Spa com tratamento a -110 °C
No maior grupo turístico de Mônaco ao qual pertence o cassino fica também o Thermes Marins, spa com salas de tratamento e jacuzzi voltadas para o Mediterrâneo e iates milionários. Luxo sem fim.
O complexo ainda tem o restaurante L’Hirondelle, piscina interna aquecida com água do mar, fitness center com vista panorâmica e a única câmera de crioterapia da Europa.
Crioterapia (cryotherapy) é um tratamento literalmente congelante. Pelada, entrei em duas câmeras, uma a -60◦C, por 3 segundos e outra a -110◦C, por três minutos.
O tempo completo do tratamento é de 15 minutos, com preparação e as duas salas, e a crioterapia custa 55€, sem o acesso a todo o spa, que precisa de day use.
Na verdade, fiquei 5 segundos na segunda e não consegui completar o tempo. Para entrar na salas, você recebe proteção nas extremidades, como luvas e protetor de orelhas. Mas entra sem o roupão.
O tratamento de choque promete a melhora do estresse, dos efeitos do jet lag, previne envelhecimento, ajuda no melhor funcionamento dos órgãos e a evitar transtornos do sono, entre outros benefícios.
Atletas usam a crioterapia para melhoras em inflamações e recuperação muscular.
Para massagens e tratamentos faciais, entre as grifes do spa está a suíça La Prairie, uma das mais cobiçadas do mundo.
Um dos tratamentos faciais é desenvolvido com a linha que tem ouro na composição, para uma série de massagens e máscaras que desincham e melhoram a textura da pele. Sensacional.
Thermes Marins Monte-Carlo – pacotes para o day use começam em 150€.
4 – Museu de carros do príncipe
Apesar de não ser aficcionada em carros, essa coleção de raridades me impressionou.
A frota pertencia ao príncipe Rainier III (1923 – 2005), que começou a colecionar veículos na década de 50.
O museu tem cerca de 100 carros raríssimos, alguns centenários, carruagens do começo do século passado, máquinas usadas nas primeiras provas de Fórmula 1, no meio do século 20.
O local também recebe outros exposições. Quando estive lá, em março, havia uma de Ferraris raras, algumas que eu sinceramente não imaginava que existissem.
La Collection de Voitures de S.A.S. le Prince de Monaco – entrada custa 8€.
5 – Palácio Real
Mônaco tem como governo uma monarquia regida pelo Príncipe Albert II, que mora no principado, neste palácio real.
A fortaleza e palácio construídos em 1215 abrem para visitação em uma determinada época a cada ano. Neste ano, de abril a junho e de setembro a outubro.
O palácio tem decoração suntuosa no estilo Luiz XIV, de encher os olhos. Os destaques vão para a imensa escadaria de mármore, pinturas dos séculos 16 e 17 e a sala de espelhos, usada para receber chefes de Estado.
Infelizmente, estava fechado quando fui, em março. Mas veja como se programar para não perder o passeio.
Palais: entrada custa 8€.
6 – Roseiral de Grace Kelly
Além dos jardins exóticos, um dos passeios acima, o país tem mais lugares, inclusive gratuitos, para visitar, como o jardim da princesa.
Um parque de roseiras foi criado em homenagem à princesa Grace Kelly. La Roseraie Princesse Grace tem 5 mil m², com 4 mil pés de rosas e mais de 300 variedades.
O jardim é uma homenagem do marido, príncipe Ranier III, à Grace. Foi inaugurado em em 1984, dois anos após o terrível acidente de carro que matou a princesa.
Uma estátua de bronze de Grace Kelly marca a presença real em meio às rosas, sua flor preferida.
Para saber de qual espécie é cada rosa, todas são identificadas com placas de leitura QR code. Novamente o passado se junta ao futuro, em uma experiência única ao viajante.
O hotel Columbus, um dos que me hospedei em Mônaco, fica de frente para o roseiral, que também pode ser a vista do seu quarto.
La Roseraie Princesse Grace – gratuito
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Guia básico de Mônaco
Moeda, fuso e clima
Euro é a moeda local. No fuso, são 4 horas de diferença do Brasil, ou seja, se aqui são 9h, lá já são 13h.
O clima é ensolarado em 90% do ano. Visitei no inverno europeu, no meio de março, e achei que sofreria. Que nada. Peguei apenas um dia uma mínima de 10°C, quase sempre com sol.
Quando ir?
Gosto muito da Europa na primavera (21 março a 21 de junho) e outono (setembro a dezembro).
Mas em Mônaco, mesmo no inverno, você não vai congelar, além de ter melhores preços. E claro, para quem não vai para a F1, o ideal é evitar maio, quando a prova acontece.
É o período mais caro para reservar hotéis no Principado. Neste ano, acontece no dia 23 de maio.
População e língua
Existem apenas 9 mil monegascos no mundo. Monegasco é o nome que se dá a quem nasceu em Mônaco, e também o nome da língua local.
Mas todos francês e inglês. No total, são 38 mil moradores no principado.
Visto e quantos dias
Brasileiro não precisa de preciso visto para visitar. Turistas podem ficar até 90 dias lá sem burocracia nenhuma.
Indico ao viajante ficar pelo 3 noites, ou seja 2 dias inteiros para viver o luxo e entrar no clima monegasco.
Não faça jamais o tal bate e volta, só para só passar o dia. Os passeios descritos acima são realmente imperdíveis e demandam tempo.
Ademais sem visitar restaurantes, cassino, cafés de luxo e subir às montanhas para fotos, não se vive o clima monegasco. É daí que virão experiência, vivência e histórias para contar.
Como chegar?
Há trens e ônibus de diversas cidades na Europa, além de voos que chegam regularmente a Nice, na França, a 20 minutos de carro de Mônaco.
Nice recebe voos de quase todos os países da Europa. Portanto, de onde estiver dá para esticar a viagem a Mônaco.
Para chegar, comprei um bilhete de trem de Milão até Nice, onde passei uma noite. Depois, fiz um voo de helicóptero de Nice a Mônaco, de apenas 7 minutos sobre o mar Mediterrâneo.
O voo de helicóptero sobre a Cote d’aZur (Costa Azul) é uma experiência imperdível. Quanto custa? Como pegar o helicóptero? E minhas malas? Descubra neste post.
Não há aeroporto em Mônaco, mas helipontos. O aeroporto mais próximo é o de Nice.
Para voltar peguei um trem direto de Mônaco a Milão, que custou 30€ com taxas.
Achei excelente opção. Ademais, a paisagem da janelinha é linda, com cidadelas italianas e o mar mediterrâneo. O trajeto demora aproximadamente 4h.
Áreas de Mônaco
O país é dividido em áreas, como bairros. Sem perceber, com os passeios acima, você visita quase todas.
São elas: Monte-Carlo, o mais turístico e onde estão os hotéis de luxo, bares e o famoso cassino.
Fontvieille é a área mais nova, com parte dela construída sobre o mar. É em Fontvieille que está o roseiral da princesa.
Condamine é uma área bem residencial, ao pé da montanha, onde está o Marché, o mercadão com comidinhas locais, frequentado pelos locais. Selecionei comidinhas típicas vegetarianas para degustar por lá.
Monaco-Ville é onde está a cidade antiga, no alto da montanha, com forte e o palácio. Já Moneghetti também está no alto do país, onde fica o parque Jardin Exotique.
E, por fim, Larvotto, onde estão as praias, e a área mais residencial, chamada La Rousse.
Onde ficar
Por alguns desses bairros há hotéis de diferentes estrelas e preços. Tudo depende da experiência que se procura. O item dos bairros acima pode te ajudar muito, para saber onde fica cada um.
Os hotéis mais icônicos do país pertencem ao grupo Monte-Carlo Société des Bains de Mer, um gigante de luxo fundado ha 150 anos, com 5 hotéis, o famoso casino de Monte-Carlo, 30 restaurantes, sendo 4 com estrelas Michelin, nightclubs e o spa luxuoso descrito acima.
É do grupo o cinco estrelas Hôtel de Paris, que acabou de ser renovado e, além das suítes de luxo, tem os quartos especiais, como a dedicada à princesa Grace de Mônaco, com 900 m².
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Mas mesmo os hotéis 3 ou 4 estrelas também têm vistas lindas e serviço de excelência, como é o caso do Columbus, em uma vizinhança simpática, a do roseiral de Grace Kelly. Indicadíssimo também.
Casas e quartos para alugar ainda não são legalizados no país. Mas achei alguns em pesquisa pelos apps da vida.
É preciso tomar muito cuidado pois, na maioria das vezes, muitas se dizem em Mônaco, mas, na verdade, estão nos arredores, e não dentro do país.
Como se preparar?
Defina. Em primeiro lugar, estabeleça seu roteiro pela Europa. Unir a viagem a Mônaco com cidades na Itália e França é uma excelente ideia, especialmente porque há voos direto do Brasil para esses dois destinos.
Inspire-se. Amo assistir filmes sobre o lugar antes e depois de visitar. Assistam a Grace de Mônaco. Além de Nicole Kidman estar impecável, você vai entender um pouco mais sobre a política e se encantar com as paisagens antes de chegar lá.
Reserve. O principado é pequeno e concorrido. Jamais deixe para chegar lá e ver onde vai ficar, porque não vai achar hotel. Quanto antes reservar, melhor será o preço que se paga.
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Faça seguro saúde. Apesar de Mônaco não estar entre os países do acordo de Schengen, que exigem seguro saúde do viajante com cobertura mínima de €30 mil , você vai precisar do seguro.
Primeiro porque você certamente vai passar por países que exigem o documento. E em segundo lugar, uma consulta médica em Mônaco não é nada barata. Melhor, sempre, prevenir.
Viajei com o seguro da GTA, em específico o de Europa. No seguro saúde para o continente europeu a cobertura chega a 60 mil euros.
Mala certa. Leve pelo menos uma roupa mais descolada e social. Mulheres, nunca indico salto para destino nenhum, mas para este lugar, leve. A elegância está no ar no Principado, vocês vão sentir e curtir a experiência.
Procure fazer uma mala leve. O entra e sai de trens pela Europa pode virar um martírio com muitos volumes e pesados.
Claro que não para caminhada e passeios. Mas para bares e restaurantes e até no famoso casino de Monte-Carlo, onde não é permitido entrar de tênis e bermudas. Salto e look sofisticado nele.