Museus são atrativos para conhecer mais sobre Joinville
Além da serra e do mar, Joinville é rica em história e cultura. Tanto visitantes, como o público local, têm oportunidade de conhecer nos museus da cidade as raízes europeias que colonizaram a região, diversas formas de arte e, até mesmo, a história de populações pré-coloniais que por aqui viveram há milhares de anos.
Além das diferentes temáticas, uma peculiaridade dos museus de Joinville é que a maioria das unidades conta, também, com amplos espaços ao ar livre onde os visitantes podem aproveitar o cenário para um bom bate-papo, para ler um livro ou, ainda, para fazer um piquenique.
Os museus administrados pela Prefeitura de Joinville são o Museu Nacional da Imigração e Colonização, Museu de Arte (MAJ), Museu Arqueológico de Sambaqui, Museu Casa Fritz Alt, Estação da Memória e Museu da Bicicleta (MuBi).
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Todos os museus públicos de Joinville abrem de terça a domingo, das 10h às 16h e têm entrada gratuita.
Além dos museus públicos, o Instituto Internacional Juarez Machado, o Museu do Bombeiro e o Museu do Ferro de Passar também compõem o roteiro histórico e cultural de Joinville.
Conheça o que os museus de Joinville oferecem e programe o seu roteiro de visitas.
Museu Nacional da Imigração e Colonização
O casarão onde funciona o principal museu de Joinville foi construído na década de 1910 e se tornou sede da empresa contratada pela corte portuguesa para administrar a colônia. Além do charme da arquitetura neoclássica com traços góticos, a casa se torna ainda mais imponente tendo à sua frente a Rua das Palmeiras, alameda com árvores centenárias, construída com o objetivo de recepcionar a realeza de forma imperial.
O acervo do museu reúne móveis e utensílios originais da casa, porcelanas, quadros, fotografias, documentos, além de peças doadas por famílias de imigrantes e que retratam a vida e a história da Joinville colonial. Entre as curiosidades, está a xícara “bigodeira”, usada pelos homens da época que geralmente exibiam fartos bigodes e barbas.
Na área externa, o visitante encontra outros dois interessantes espaços. Um deles é a casa enxaimel, que foi originalmente construída em 1907 e transportada para o museu em 2008. O imóvel conta a história da técnica enxaimel e reproduz o estilo de moradia da época. Os cômodos e utensílios expostos na casa transportam o visitante ao passado.
E no galpão de transportes estão expostas charretes que circularam pelas ruas, com diferentes finalidades. A frota inclui carruagens fúnebres e de casamentos, de abastecimento, de entrega de pães e transporte de passageiros.
Museu de Arte de Joinville
A casa foi residência de Ottokar Doerffel –político atuante e criador do primeiro jornal de Joinville, na segunda metade do século 19– e transformada em museu há 40 anos.
Hoje, o Museu de Arte de Joinville recebe inúmeras exposições de arte contemporânea, em suas diversas linguagens: pinturas, esculturas, performances, intervenções, vídeos, lançamentos de livros, fotos, teatro, música, entre outros.
Além de conhecer a casa e as exposições, o belo e amplo jardim convida o visitante a desfrutar o espaço externo do local.
Também na área externa, dois galpões localizados na Cidadela Cultural Antarctica (localizada em frente ao museu), compõem o complexo do MAJ.
Museu Arqueológico de Sambaqui
Os fartos recursos de pesca oferecidos pela Baía da Babitonga e a biodiversidade dos manguezais, fez a região de Joinville o habitat perfeito para o povo sambaquiano, que viveu por aqui entre dois mil e seis mil anos atrás.
A riqueza deixada pelos sambaquianos tornou Joinville referência mundial em sítios arqueológicos. Todos os anos, professores e especialistas vêm à cidade para estudar e descobrir mais sobre essa sociedade que tinha como principal prática, construir enormes morros de conchas para sepultar seus mortos.
O Museu Arqueológico de Sambaqui possui em seu acervo cerca de 45 mil artefatos. No museu, o visitante aprende sobre a intrigante história do povo sambaquiano e conhece peças como ossos de crânios, da bacia e mandíbulas de indivíduos sambaquianos, pontas de flechas esculpidas em quartzo, zoólitos (animais esculpidos em pedras), utensílios e ferramentas confeccionadas e utilizadas nos sambaquis, fibras vegetais trançadas há cerca de 2 mil anos e, até mesmo, um busto que reproduz o homem sambaquiano.
Museu Casa Fritz Alt
O escultor alemão Fritz Alt chegou a Joinville em 1922 e sua obra continua presente em diversos pontos da cidade, como na Rua das Palmeiras, onde está o busto da princesa Dona Francisca, e na Praça da Bandeira, com o Monumento ao Imigrante.
Em 1975, a casa construída por Fritz Alt e onde ele morou por toda a vida com sua família, foi transformada em museu.
Além de conhecer diversas peças do artista, o visitante tem a oportunidade de contemplar a vista panorâmica da cidade e de interagir com a paisagem natural do morro da Boa Vista.
Periodicamente, o Museu Casa Fritz Alt realiza oficinas de arte abertas ao público.
Museu da Bicicleta de Joinville
Por muito tempo, as bicicletas foram o principal meio de transporte utilizados pelos habitantes de Joinville e concedeu ao município o título de “Cidade das Bicicletas”.
O Museu da Bicicleta de Joinville (MuBi) é o único do gênero em toda a América Latina, possui centenas de bicicletas, peças de coleção, miniaturas e objetos pitorescos relativos à bicicleta.
Estação da Memória
A antiga Estação Ferroviária de Joinville, construída em 1906, é um importante edifício ferroviário do Brasil e um marco no processo de formação e desenvolvimento do município.
Sua arquitetura e sua estreita ligação afetiva com a sociedade joinvilense a torna um bem cultural representativo da cultura local e um atrativo turístico.
O prédio da antiga estação ferroviária é tombado pelo Iphan e, atualmente, a Estação da Memória abriga a Coordenação de Patrimônio Cultural, área de lazer, cultura e educação, e conta a história da cidade, bem como a memória do trabalho em Joinville e região.
O roteiro completo de museus e outros atrativos da cidade pode ser conferido no “Guia Turístico de Joinville”.