O Brasil que os brasileiros (ainda) não conhecem
Mesmo quem não anda viajando muito pelo próprio país sabe de cor quais são as praias mais baladas do Brasil, as capitais mais procuradas e os atrativos turísticos mais visitados.
Mas muito além desse Brasil de folheto publicitário, ainda tem um país inteiro para ser explorado, turisticamente, em endereços que não costumam ser destaque de capa de revista.
Neste post, listamos alguns destinos ainda pouco conhecidos do Brasil.
Serra do Roncador (Mato Grosso)
Cachoeiras, vida intraterrestre, sítios arqueológicos, portal para outras dimensões e até um corredor subterrâneo para Machu Picchu. Se algum desses assuntos te interessa, a sua próxima parada é na Serra do Roncador.
Mangue Seco e Praia do Saco (Bahia e Sergipe)
São vizinhas, dividem a mesma geografia, mas nem parece que estão separadas apenas por um rio.
Localizado em uma península, a 220 km de Salvador (BA), Mangue Seco é o destino pé na areia com melhor infraestrutura e que vive sob as sombras de coqueiros e de Tieta; do outro lado do rio Real, a Praia do Saco é a versão isolada do litoral sergipano, a 74 km da capital Aracaju.
Cumuruxatiba (Bahia)
Localizado a 210 km de Porto Seguro, no extremo sul do estado, esse distrito de Prado é a Bahia que parece que ainda não foi descoberta.
Ideal para famílias e considerado um dos últimos litorais intactos do estado, Cumuruxatiba tem águas mansas, piscinas naturais bem perto da praia e uma alta temporada curta que costuma ir de dezembro a janeiro.
Abrolhos (Bahia)
Águas quentes, rasas e tranquilas. Se você que é humano (e brasileiro) não perderia a chance de passar férias em um lugar com essas condições, imagina aqueles gigantes que vêm de longe para criar filhotes.
Localizado no extremo sul da Bahia, o arquipélago de Abrolhos é endereço certo de milhares de baleias jubarte que deixam as águas frias da Antártica para amamentar filhotes e se reproduzir, entre julho a novembro.
Galos/Galinhos (Rio Grande do Norte)
Localizados a 170 km de Natal, esses vilarejos têm charretes e bugues como únicas opções de transporte, lagoas que viram piscinas naturais entre dunas móveis, praias isoladas que surgem e desaparecem no ritmo da maré, montanhas de sal que riscam o horizonte das salinas locais e um mangue que serve de cenário para passeios gastronômicos de barco.
Chapada das Mesas (Maranhão)
A Chapada das Mesas fica a 850 km de São Luís, capital do Maranhão, tem o aeroporto de Imperatriz como principal porta de entrada, a 220 km de Carolina.
Na divisa do Maranhão com o Tocantins, a região abriga um dos parque nacionais mais novos do Brasil, uma área de 160 mil hectares, aproximadamente, criada em 2005.
Fernando de Noronha (Pernambuco)
Fernando de Noronha, a pouco mais de 540 quilômetros de Pernambuco, é endereço da praia mais bonita do mundo, tem turismo para todos os estilos de viajantes e, na medida do possível, consegue ser democrático para todos os orçamentos.
Parque Nacional de Superagui (Paraná)
Nesta área declarada Sítio do Patrimônio Natural e Reserva da Biosfera pela Unesco, carros não entram e o acesso é por barco, a partir do porto de Paranaguá, uma longa viagem de três horas em embarcações de madeira que cruzam a vizinha mais famosa, a Ilha do Mel.
Cambará do Sul (Rio Grande do Sul)
Dona do maior conjunto de cânions da América do Sul, a gaúcha Cambará do Sul vê crescer sob os pés uma cadeia de montanhas de 250 quilômetros de bordas de cânions, entre os Campos de Cima da Serra e o litoral, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Parque Nacional de Anavilhanas (Amazonas)
Entre Manaus e Novo Airão, esse parque nacional é formado por um arquipélago fluvial de 400 ilhas, considerado um dos maiores do mundo, com 130 km de extensão, aproximadamente.
No período da seca, de setembro a fevereiro, é possível aproveitar as praias de areia que emergem entre as ilhas. Já no período da cheia, de março a agosto, a principal atividade são os passeios de barco em florestas alagadas.