O que fazer em Sergipe, destino tendência pós-covid
Estado foi eleito por ser um dos pontos menos concorridos do Nordeste, menos propenso a aglomerações
Quando pensamos em férias no Nordeste, logo vem à cabeça imagens dos carnavais de Salvador ou Olinda, completamente abarrotados de gente. Mas a região ainda tem cantinhos a serem descobertos, com bem menos concorrência e aglomeração.
É o caso de Sergipe, estado que foi destaque na terceira edição do Barômetro Viajala, estudo latino-americano sobre tendências do turismo lançado anualmente pelo buscador de voos. A edição especial deste ano foi sobre os impactos da pandemia do coronavírus no setor e apontou que Aracaju, a capital sergipana, pode ser a estrela nacional do turismo pós-crise, em 2021.
Segundo o estudo do Viajala, Aracaju apresentou uma procura 35% maior que a média dos destinos nacionais durante a pandemia, em comparação com o mesmo período do ano passado, e registrou uma queda no preço médio de 32%. A passagem ficou ainda mais barata para quem sai do Rio de Janeiro: a queda do preço foi de 50% de um ano para o outro.
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Um dos estados do Nordeste com menor número de mortes pelo covid, junto com Piauí e Alagoas, Sergipe começou a retomada em agosto e já oferece passeios muito procurados pelos visitantes, como o Cânion do Xingó, no Rio São Francisco, e a bela Crôa do Goré, em Aracaju.
3 passeios para fazer em Sergipe
Croa do Goré
A Croa do Goré é um dos melhores passeios de Aracaju. O trajeto de barco passa pelos manguezais e termina na Croa, um banco de areia que aparece entre o rio e o mar na maré baixa e dura apenas algumas horas por dia. A água é clara, tranquila e morninha, perfeita para um passeio familiar, com crianças.
Nos fins de semana e feriados, a croa fica cheia, mas durante a semana é tranquila, vazia e não há aglomerações.
Orla do Pôr do Sol
Esse calçadão na orla em Mosqueiro se torna um dos lugares mais bonitos de Aracaju no fim da tarde, quando o sol vai embora. O céu atinge diferentes tons de laranja, rosa e vermelho, com um belo espetáculo refletido na água do Rio Vaza Barris, repleto de barquinhos.
Como a orla é comprida, há bastante espaço para aproveitar esse presente da natureza sem se aglomerar.
Cânion do Xingó
A 200 quilômetros da capital está o Cânion do Xingó, na divisa entre Sergipe e Alagoas. Do lado sergipano fica Canindé de São Francisco, cidade de onde partem os catamarãs. Do lado alagoano está Piranhas, cidade histórica repleta de casinhas coloridas às margens do São Francisco, que também vale uma visita.
Apesar de ficar mais cheio em feriados, o Cânion do Xingó é tranquilo durante quase todo o ano. Fazer o passeio durante a semana é quase uma garantia de que não haverá aglomeração. Para visitar, é bom saber que as chuvas são mais frequentes em maio, junho e julho, coisa que pode atrapalhar o passeio.