Panamá passa a exigir certificado de vacina contra febre amarela
O governo do Panamá voltou a exigir o CIVP (Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia) de viajantes procedentes do Brasil. A medida entrou em vigor a partir desta segunda-feira (6) e foi adotada devido ao aumento de casos suspeitos de febre amarela nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia.
Na semana passada, o governo da Nicarágua também anunciou que passará a exigir a apresentação do certificado.
De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não será exigido o CIVP para casos de conexão e escala no Panamá – quando o viajante permanecer no aeroporto. Já a Nicarágua, entretanto, não informou se vai cobrar o certificado em escalas e conexões.
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Para emissão do CIVP, o viajante deve ter tomado uma dose da vacina contra a febre amarela. Desta forma, quem já foi vacinado deve apenas apresentar o cartão nacional de vacinação para emissão do documento. O viajante que não tiver nenhum histórico vacinal comprovado deverá tomar a dose para emissão do certificado.
O cartão nacional de vacinação deve estar preenchido corretamente com a data de administração e o lote da vacina, além da assinatura do profissional que fez a aplicação e a identificação da unidade de saúde onde ocorreu a aplicação da vacina.
Mas lembre-se: é necessário tomar a vacina no mínimo dez dias antes de viajar. A imunização dura dez anos, depois deste prazo é só tomar a vacina de reforço, sem necessidade de esperar tempo algum antes de viajar.
Vacina
Caso o posto que você escolheu emita o certificado fica tudo mais fácil, dá para resolver tudo no mesmo dia e no mesmo lugar. Senão, é possível ir a um dos 88 Centros de Orientação de Viajantes aptos a emitir o CIVP em todo o Brasil. A lista completa pode ser consultada no site da Anvisa ( www.anvisa.gov.br). Em São Paulo, também é possível se vacinar nos aeroportos de Congonhas e de Guarulhos.
A Anvisa recomenda a imunização contra febre amarela para todos os viajantes que vão para áreas consideradas de risco, mesmo que a vacina não seja oficialmente exigida.
Com informações do Ministério da Saúde