Por que fazer selfie com bicho-preguiça é uma crueldade?

Na natureza, esses animais vivem entre 20 e 30 anos, já em cativeiro, no máximo 1

Em parceria com ladobviagem
27/04/2019 14:00

Muita gente que ama animais faz fotos com bicho-preguiça durante viagens e passeios justamente porque pensa que não tem nada de mais.

Mas tem. Começo pelo tempo de vida.  Na natureza, esses animais vivem entre 20 e 30 anos, em cativeiro, no máximo 1 ano. Quem participa, pagando pela selfie, incentiva que mais bichos sejam escravizados e mortos.

Um vídeo da Ong Proteção Animal Mundial Brasil mostra a crueldade como  são retirados da natureza para viverem confinados em jaulas ou acorrentados.

Fora que ele simplesmente odeia que você o pegue para foto. É um estresse para esse animal.

Bicho-preguiça vive até 30 anos na natureza, mas no máximo um ano em cativeiro, devido a maus-tratos, isolamento e estresse por causa de turistas
Bicho-preguiça vive até 30 anos na natureza, mas no máximo um ano em cativeiro, devido a maus-tratos, isolamento e estresse por causa de turistas - Pixabay

“Sofrem isolamento social, péssimas condições de acesso à água e comida, níveis de estresse superelevados, excesso de sombra ou insolação”, conta João Almeida, gerente de vida silvestre da Proteção Animal Mundial Brasil.

Ele conta que, no caso da preguiça, o animal tem uma dieta superespecífica com altas chances de desnutrição, se não alimentada corretamente.

Um vídeo chocante no Peru, que acontece sempre no Brasil, mostra como ele é caçado na natureza. Após ser colocado em uma sacola, passa a vida acorrentado para que o turista faça fotos.

Depois de assistir a esse vídeo logo abaixo, veja 8 crueldades no turismo para nunca fazer na vida, como montar em elefantes em Bali, onde os bichos são espancados desde bebê, para “amansar”.

Também jamais compre passeios que mantém animais-marinhos em tanques. Se quer ficar próximo e ver estes animais, prefira vê-los na natureza, soltos, onde há empresas que inclusive organizam mergulhos com eles em liberdade.

Não há graça nenhuma em tirar foto com um animal que virou escravo do turismo e vai morrer pela exploração do homem. Siga também o Patas ao Alto, para mais dicas de proteção animal.