Roma proíbe vendedores ambulantes em pontos turísticos
A medida, segundo a administração municipal, é para garantir a segurança em áreas com grande fluxo de pessoas
Em mais um capítulo da guerra ao turismo de massa, a prefeitura de Roma, na Itália, decidiu retirar os vendedores ambulantes dos principais pontos turísticos da cidade.
A medida entrou em vigor no dia 1º de janeiro e, segundo a administração municipal, é para garantir a segurança em áreas com grande fluxo de pessoas.
Todas as barracas que ficavam em locais como a Fontana di Trevi, a Praça de Espanha, Panteão e nas vias que partem da Praça do Povo foram retiradas.
Para a prefeita de Roma, Virginia Raggi, a presença dos ambulantes manchavam a imagem da cidade.
No ano passado, a prefeitura de Roma proibiu que turistas se sentem nos principais pontos turísticos como a Praça de Espanha ou a Fontana de Trevi.
A capital italiana também aplica multas para quem for flagrado tomando banho em fontes, andar com o torso nu pela cidade ou até atrapalhar o caminho “consumindo alimentos de maneira descomposta”.
Cerco ao turismo de massa
Muitas cidades da Itália estão impondo restrições ao turismo de massa. Quando não limitam o número de visitantes, elas cobram uma taxa.
Recentemente a região italiana de Cinque Terre –famosa pelos vilarejos coloridos em cima de penhascos na Ligúria–, decidiu multar turistas que usarem chinelos, sandálias ou carrinhos de bebê nas trilhas do Parque Nacional.
O valor da multa pode chegar até € 2.500 (mais de R$ R$ 11 mil).
A medida é para conter o alto número de acidentes registrados por conta do uso de sapatos inadequados. As equipes de resgate de Gênova (a 80 km da região) têm registrado um aumento no número de chamados em decorrência de acidentes na área.
Nos meses mais quentes, a região recebe milhares de turistas, que chegam principalmente de navios cruzeiros.
Em Veneza, por exemplo, a prefeitura tem colocado novas restrições para maior controle da piazza San Marco e das suas proximidades.