Roma vai abrir local onde Júlio César foi assassinado à visitação
O Largo di Torre Argentina passará por restaurações e será aberto ao público no segundo semestre de 2021
A Prefeitura de Roma anunciou que vai abrir ao público as ruínas do Largo di Torre Argentina, local onde o ditador romano Júlio César foi assassinado há mais de dois mil anos.
De acorda com a prefeita Virginia Raggi, a previsão é que a abertura do local ocorra no segundo semestre de 2021, após as conclusões das obras de reforma do complexo de templos que será bancada pela grife Bulgari.
![Vista das ruínas do Largo di Torre Argentina, em Roma](https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2019/03/largo-di-torre-argentina-roma-910x604.jpg)
Não é a primeira vez que a prefeitura recorre a uma grife para restaurar de pontos turísticos da cidade. Em 2016, a Fendi bancou a revitalização da Fontana di Trevi.
O projeto –que vai custar 985 mil euros—prevê a instalação de passarelas entre as ruínas, iluminação especial, saídas de emergência e banheiros públicos.
![Ruínas do O Templo da Fortuna do Dia, no complexo do Largo di Torre Argentina](https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2019/03/istock-487482020-910x607.jpg)
As ruínas do Largo di Torre Argentina foram descobertas durante obras ordenadas por ditador Benito Mussolini, no final da década de 1920.
![Local abriga ruínas de quatro templos romanos e os restos do Teatro de Pompeu](https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2019/03/largo-di-torre-argentina-roma-1-910x607.jpg)
O local nunca foi aberto ao público. Os únicos visitantes são os gatos, considerados patrimônio biocultural e uma das atrações de Roma. Existe ali até um santuário para os bichanos.
Júlio César foi assassinado por senadores e seu filho adotivo Marcus Julius Brutus com 23 facadas em 15 de março de 44 a.C.