Roma vai abrir local onde Júlio César foi assassinado à visitação

O Largo di Torre Argentina passará por restaurações e será aberto ao público no segundo semestre de 2021

A Prefeitura de Roma anunciou que vai abrir ao público as ruínas do Largo di Torre Argentina, local onde o ditador romano Júlio César foi assassinado há mais de dois mil anos.

De acorda com a prefeita Virginia Raggi, a previsão é que a abertura do local ocorra no segundo semestre de 2021, após as conclusões das obras de reforma do complexo de templos que será bancada pela grife Bulgari.

Vista das ruínas do Largo di Torre Argentina, em Roma
Créditos: YKD/iStock
Vista das ruínas do Largo di Torre Argentina, em Roma

Não é a primeira vez que a prefeitura recorre a uma grife para restaurar de pontos turísticos da cidade. Em 2016, a Fendi bancou a revitalização da Fontana di Trevi.

O projeto –que vai custar 985 mil euros—prevê a instalação de passarelas entre as ruínas, iluminação especial, saídas de emergência e banheiros públicos.

Ruínas do O Templo da Fortuna do Dia, no complexo do Largo di Torre Argentina
Créditos: powerofforever/iStock
Ruínas do O Templo da Fortuna do Dia, no complexo do Largo di Torre Argentina

As ruínas do Largo di Torre Argentina foram descobertas durante obras ordenadas por ditador Benito Mussolini, no final da década de 1920.

Local abriga ruínas de quatro templos romanos e os restos do Teatro de Pompeu
Créditos: mozcann/iStock
Local abriga ruínas de quatro templos romanos e os restos do Teatro de Pompeu

O local nunca foi aberto ao público. Os únicos visitantes são os gatos, considerados patrimônio biocultural e uma das atrações de Roma. Existe ali até um santuário para os bichanos.

Júlio César foi assassinado por senadores e seu filho adotivo Marcus Julius Brutus com 23 facadas em 15 de março de 44 a.C.