Saiba como planejar um intercâmbio nas férias
Logo que o ano termina, as pessoas começam a refletir sobre os planos que foram feitos e concluídos ou que ainda estão em aberto. Muitas vezes viagens e cursos de especialização em uma área ou simplesmente para ganhar mais bagagem para a vida pessoal estão nesse planejamento. Com o dólar mais alto neste ano, muitos projetos acabaram sendo adiados. No entanto, existem muitas maneiras de tirá-los do papel em 2016.
Se você quer aproveitar as férias do começo de ano para realizar um intercâmbio, fique atento a algumas dicas para que você possa aproveitar o melhor desta experiência.
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Quando ir?
Passar as festas de final de ano em um outro país é uma excelente maneira de conhecer a cultura do lugar –principalmente se você for para algum destino com neve, podendo conhecer o verdadeiro significado da canção “White Christmas” (“Natal branco”, em português). Mas, se você pretende colocar algum curso em seu currículo, esse pode não ser o melhor período para fazer seu intercâmbio de curta duração, já que muitas escolas estão fechadas nas duas primeiras semanas de janeiro. Verifique isso antes de fechar as datas com a agência escolhida.
Se você tem disponibilidade para ficar mais tempo, compensa chegar antes da época do Natal e ficar o máximo que você puder para conhecer mais do país escolhido e exercitar também sua habilidade de falar uma língua diferente.
Qual lugar escolher?
Para escolher o melhor destino, você deve saber qual língua deseja aprender, o tempo que pretende ficar e quanto quer investir na experiência. Existem diversas opções, como o intercâmbio na Austrália ou na Ilha de Malta, para quem deseja aprender inglês e fugir da alta do dólar, por exemplo. Porém, independentemente do destino que você escolher, tente sempre aproveitar ao máximo.
No caso dos destinos do Hemisfério Sul, como acontece com a Austrália, você estará no verão, o que permitirá conhecer as praias e passear por mais lugares do que em lugares mais ao norte do globo, que podem acabar ficando restritos por causa da neve ou das temperaturas muito baixas.
Visto
Para muitos países, principalmente da Europa, os brasileiros não precisam de visto se o tempo de permanência for menor do que três meses. Mas, mesmo nesses casos, procure o regulamento no site da embaixada do país escolhido por você para saber se o curso que você deseja fazer necessita de alguma autorização especial de permanência. No caso dos Estados Unidos, é necessário possuir um visto de turismo para entrar no país, que pode ser usado também por estudantes que fazem 20 horas ou menos de aulas semanais. Se a carga horária for maior, é necessário pedir um visto específico de estudante.
Onde se hospedar?
Existem diversas opções de hospedagem enquanto você estiver fazendo um intercâmbio. A mais tradicional é a casa de família, onde você estará imerso na rotina dos nativos daquela região, permitindo que você converse com essas pessoas e aprenda mais sobre os seus hábitos. No entanto, há outras alternativas para quem deseja mais privacidade ou uma maneira de interagir com outros estudantes, conhecendo possivelmente pessoas de outros países.
Muitas cidades já oferecem opções de residências estudantis, muito parecidas com albergues, onde o clima é mais jovem e com bastante agitação. Se você quer algo mais tranquilo, é possível pegar um quarto privativo.