São Roque (SP) é destino ideal para amantes de vinhos e queijos

07/04/2016 11:59 / Atualizado em 07/05/2020 02:51

A apenas 66 km de São Paulo, São Roque tem como grande atrativo o Roteiro do Vinho, uma rota asfaltada com mais de 30 estabelecimentos, entre vinícolas, adegas e restaurantes, que o viajante pode ir parando e fazendo degustação e aprendendo sobre a história da bebida.

Parece Mendonza, na Argentina, mas é em pleno Estado de São Paulo. Por isso, vale um bate-volta da capital ou um final de semana, para viajantes de outros lugares. O Dubbi, plataforma colaborativa de viajantes, preparou aquele roteiro essencial para conhecer a cidade.

Vinhos

O viajante Adriano Silva define o sentimento de andar entre as vinícolas. “Conhecer os vinhos e queijos de São Roque não tem preço”, conta.

A história do vinho na cidade começou há muito tempo, ainda no século 17, quando portugueses passaram a cultivar videiras próximas às margens de dois rios locais. Com a chegada dos imigrantes italianos no século 19, essa tendência só se acentuou. Hoje a cidade produz mais de 10 milhões de litros de vinho por ano.

O roteiro do vinho engloba a Estrada do Vinho e a rodovia Quintino de Lima. A estrada existe há mais de duas décadas, mas só a partir dos anos 2000 que os sitiantes se organizaram para criar o Roteiro do Vinho, percebendo o aumento do fluxo de visitantes. Hoje a cidade calcula receber 10 mil turistas por mês.

A vinícola Góes é a mais famosa de todas. Trata-se da única que cultiva, na própria cidade, as desejadas uvas cabernet sauvignon. A maioria das vinícolas disponibiliza passeios guiados (em média, de 1 a 2 horas de duração e R$ 20 por pessoa). Na vinícola Canguera, outra muito conhecida, o pastel de alcachofra é um item curioso (e gostoso) no cardápio.

A dica de ouro vem do viajante Fernando Ceron, de São Paulo. “Mesmo que encontre as grandes vinícolas, passe nas menores. Elas podem render boas opções”, afirma.

Mas nem só de vinhos vive São Roque. Duas outras atrações atraem turistas. São elas:

Fazenda Angolana

Filhotinhos de cachorros, coelhos, vacas, porcos, pássaros, tucanos e muitos outros animais podem ser vistos na fazenda, que tem 168 mil m². Passeios de charrete, trilhas, vista de lagos e lagoas completam o leque de opções. O contato com a natureza é praticamente uma imersão. Ideal para levar crianças. Entrada a R$ 7 por pessoa. Abre às sextas, sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h.

Ski Mountain Park

A 1,2 km do nível do mar, o parque recria uma estação de esqui (não espere uma Bariloche, claro). O visitante estaciona o carro em um nível mais baixo do parque e sobe de trenzinho. Lá de cima, é possível praticar esqui e snowboard. O local também oferece tobogã, teleférico, arvorismo, passeios a cavalo, paintball, torre de alpinismo, tirolesa, arco e flecha. O pacote de R$ 79,80 abrange vários passeios. Abre de sábados, domingos, feriados, das 10h às 18h.

Morro do Saboó

Para quem gosta de turismo ecológico, o morro do Saboó, apresenta uma vista incrível. Do alto de seus 1.090 metros, pode-se observar cidades como Mairinque, Itu, Sorocaba, Araçoiaba da Serra e até Osasco. O morro está localizado dentro de três propriedades particulares, mas é aberto para visitação.

A trilha vai até o Morro do Careca, que passa por uma mata mais fechada, proporcionando um contato maior com a natureza. No final, o visitante encontra um riacho com água cristalina e refrescante.

Como chegar

O viajante que sai de São Paulo pode escolher entre as rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares. Pela segunda, a distância é um pouco mais curta, mas pega um trecho de serra. A Castelo Branco tem pedágio nos km 18 e 33 (R$ 12,10 no total). Placas na cidade vão indicar a Estrada do Vinho.

Onde ficar

Quem preferir dormir em São Roque, o viajante Vitor Boccio recomenda a pousada Acalanto, em sua opinião muito aconchegante. “Muita grama, muita árvore e poucos chalés”, diz. O local conta com uma piscina com nascente e um lago para pescar.

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