Site oferece diária grátis no hotel mais remoto do mundo
O hotel fica em Ittoqqortoormiit, na costa leste da Groenlândia
Vai ser como protagonizar uma saga medieval, daquelas com desembarque em montanhas de difícil acesso; cidade isolada sobre colinas, rodeada por construções coloridas; e fiordes que contornam povoados que mudam de endereço nos meses mais duros de inverno.
*O vídeo acima foi produzido pelo site Viagem em Pauta, sem nenhum vínculo comercial com o Hoteis.com nem com a Catraca Livre.
Só que em tempos modernos, a sua história será escrita com chegada em helicóptero, deslocamentos em motos de neve, travessias em trenós puxados por cachorros e hospedagem em uma casinha de madeira bem equipada e aquecida.
Ittoqqortoormiit fica na costa leste da Groenlândia, uma área de cerca de dois milhões de km², dos quais 80% estão cobertos por gelo.
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Embora seja a cidade groenlandesa mais próxima da Islândia, o destino é conhecido como o ponto mais isolado de toda a Groenlândia. Em outras palavras: pode ser mais fácil encontrar focas e ursos polares do que humanos.
Com acesso único por helicóptero, Ittoqqortoormiit tem menos de 500 habitantes que moram em construções coloridas de madeira que quase desaparecem no cenário branco que toma conta do destino, durante quase todo o ano.
Naquelas terras frias de tundra, a temperatura média anual é de -7.5°C, um dos lugares habitados mais frios do planeta, onde o alto verão tem termômetros marcando 3.3°C.
Já a cidade groenlandesa mais próxima, Tasiilaq, fica a distantes 800 km dali.
É longe e fria, mas é um dos destinos mais fantásticos do planeta.
“Você pode não ser capaz de pronunciar Ittoqqortoormiit, mas não vai querer deixar de visitar esse lugar”, alerta Adam Jay, presidente da Hoteis.com, site de reservas de hospedagem, responsável pela campanha “The Most Remote Hotel in the World”.
Tradicionalmente, território de caçadores, o turismo representa hoje 60% da economia de Ittoqqortoormiit, segundo Mette Barselajsen, diretora do escritório de promoção de turismo do destino.
E o cardápio de atrações é tão variado quanto à fauna que se exibe na região, como raposas, lebres, bois almiscarados, morsas, baleias e, claro, ursos polares.
Dá para navegar de caiaque pelos canais do Scoresby Sund, o maior sistema de fiordes do mundo; fazer trilhas na neve com distâncias que vão dos 4 ao 18 quilômetros de extensão; ver a dança de luzes esverdeadas da Aurora Boreal, entre setembro e abril; e até fazer safáris de observação de ursos polares.
Mas a atividade mais popular em Ittoqqortoormiit, desde épocas remotas, é o tradicional passeio em trenós.
Essas rústicas tiras de madeira para transporte humano são puxadas por grupos de até 12 cachorros e seguem para áreas mais afastadas, como Gulfjelde ou Kap Tobin, um vilarejo abandonado que só volta a ter vida humana, na curta temporada de verão.
Palavras são insuficientes para descrever o que se vive na Groenlândia, exceto se você estiver acompanhado de um (desavisado) grupo de estrangeiros que não se deu conta da potência de ficar calado naquelas terras do Ártico.
Em Ittoqqortoormiit, o silêncio só é quebrado pelos uivos excitados dos cachorros, no início da manhã, e pelas alucinadas motos de neve que riscam estradas que se fundem com o horizonte branco, outra atração turística da região (dessa vez, motorizada), bordeando a baía de Rosenvinge (Rosenvinge Bugt).
Saiba mais sobre Ittoqqortoormiit
Maior ilha do mundo e um dos endereços com a menor densidade demográfica, a Groenlândia é um dos lugares mais remotos e de difícil acesso.
É como estar, geograficamente, na América do Norte, mas em terras de culturas e regras europeias.
Só pra você ter uma ideia, chegar ali significa encarar uma jornada épica que inclui desembarcar em Reykjavik, capital da Islândia; tomar um voo de cerca de 50 minutos até o norte islandês; e dali seguir para Constable Point, em outro voo de 1h30 de duração que sai apenas às terças e quintas.
Mas a jornada só termina com a impressionante viagem de helicóptero, em uma travessia curta entre Constable Point e Ittoqqortoormiit, um sobrevoo de 15 minutos no topo das montanhas geladas do Hurry Fjord, um dos braços do Scoresby Sound, considerado o maior e mais profundo fiorde do mundo.
Fundada em 1925, Ittoqqortoormiit é formada por inuítes, a nação indígena do Ártico, pejorativamente, chamada de ‘esquimó’, e por mestiços desses com dinamarqueses.
Região autônoma da Dinamarca, a Groenlândia viu seus primeiros habitantes chegarem à ilha, provenientes do Canadá, há mais de 4.500 anos.
Isolada do resto do mundo por séculos, a ilha já passou por mãos islandesas, norueguesas e, por fim, dinamarquesas, até a declaração de sua autonomia, em 1979.
Sobre a promoção
Inspirado no aumento de 18% nas buscas por destinos remotos em seu site de reservas, em 2018, o Hoteis.com acaba de lançar a campanha “The Most Remote Hotel in the World” (“O hotel mais remoto do mundo”), em que oferece até sete dias de hospedagem gratuita na Ittoqqortoormiit Guesthouses, uma casa com sete quartos, equipada com cozinha completa e banheiros.
Até o dia 31 de dezembro de 2018, é possível reservar, no site www.hoteis.com, diárias grátis com o código ‘REMOTE’ para estadias de até uma semana, durante o período de 1º a 31 de março do ano que vem. Basta inserir o código no checkout, no ato da reserva online.
A promoção se limita a apenas 217 reservas para o período e não inclui custos como passeios e passagens aéreas até Ittoqqortoormiit.
Como chegar
Air Iceland Connect – A empresa opera os voos para o norte da Islândia e Groenlândia (www.airicelandconnect.com)
Air Greenland – Responsável pelos transfers de helicóptero até Ittoqqortoormiit, na costa leste da Groenlândia (www.airgreenland.com)
* O jornalista Eduardo Vessoni, do site Viagem em Pauta, viajou a convite do Hoteis.com