Site oferece troca de habilidades por moradia ao redor do mundo

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Através da plataforma, o viajante monta seu perfil contando suas habilidades e as experiências que já viveu. Ele também encontrará uma lista com todos os hosts cadastrados no Worldpackers que estão procurando por voluntários. O mais bacana é que você pode checar para quais atividades (ou cargos) e datas eles precisam da sua ajuda. As atividades vão desde recepcionista, bartender, cozinheiro, líder de pubcrawl, fotógrafo, video maker, instrutor de esportes, professor de línguas até ajuda com as mídias sociais e parte administrativa, entre outras.

Os próprios viajantes têm dito que viajar no modelo Worldpackers é muito mais do que visitar um lugar por dois ou três dias. A plataforma promove um modelo de viagem diferente, de verdadeira imersão cultural e troca de experiências, até porque a média de tempo mínimo solicitado pelos hosts gira em torno de 15 dias.

Fotos: Divulgação/Worldpackers[/img]

O depoimento do Chef de cozinha Leo Bosso, voluntário por uma temporada no Hostel The View na Praia Mole em Florianópolis, dá uma ideia do que é ser um Worldpacker. “Estou vivendo uma das melhores experiências da minha vida. A minha satisfação e felicidade em cozinhar está sendo depositada em pessoas que estão viajando pelo mundo, isto é, um pouco de mim e do meu tempêro está se espalhando pelo mundo”, conta ele.

“A verdade é que viajar é um meio de se auto-conhecer e descobrir quais são seus reais talentos e como torná-los ainda melhores. Por isso que a Worldpackers é muito mais que um site. Queremos dar oportunidade às pessoas para que elas usem seus dons para fazer o que gostam e contribuir com as necessidades de outras pessoas, isto é, não importa o que você sabe fazer, alguém em algum lugar deste planeta precisa de você.” diz Riq Lima, co-fundador do site.

O principal objetivo da plataforma é possibilitar que cada vez mais pessoas vivam experiências significativas através das viagens, sejam elas viajantes oferecendo suas habilidades ou hosts oferecendo acomodação. “No final das contas, todas essas pessoas já estão buscando viver experiências desse tipo. Nós só queremos conectá-las por esse propósito”, afirma Riq que se diz otimista em relação a um mundo cada vez mais colaborativo. Bem, ele pode contar conosco.