Totens de check-in de aeroporto são mais sujos que vaso sanitário

Que locais com grandes concentrações de pessoas são contaminados não é novidade. Mas uma pesquisa recém-divulgada vai deixar muitos passageiros em alerta. As telas dos totens de check-in de autoatendimento de aeroportos têm 1.000 vezes mais germes que os assentos dos vasos sanitários dos terminais.

A afirmação é da companhia de seguros norte-americana InsuranceQuotes, que realizou 18 testes em três dos aeroportos mais movimentados dos Estados Unidos, entre eles o Hartsfield-Jackson, em Atlanta, o mais movimentado do mundo desde 1998, e em voos de companhias aéreas nesses terminais.

Totens de check-in do aeroporto Hartsfield-Jackson, em Atlanta (EUA), o mais movimentado do mundo
Créditos: Getty Images
Totens de check-in do aeroporto Hartsfield-Jackson, em Atlanta (EUA), o mais movimentado do mundo

Além dos terminais de autoatendimento, os pesquisadores também encontraram grande quantidade de bactérias nos descansos para braços dos assentos nos portões de embarque e botões de bebedouros.

De acordo com a pesquisa, nas telas dos totens foram encontrados 253.857 micro-organismos por polegada quadrada (cerca de 6,5 centímetros quadrados), em média –em um deles, acharam mais de 1 milhão de bactérias.

Já nos descansos para braços e bebedouros, eles detectaram 21.630 e 19.181 germes. Já no banheiro, havia 203 bactérias nas maçanetas e 172 em assentos de vasos.

Infográfico mostra a quantidade de micro-organismos encontrados nos aeroportos
Créditos: © Insurance Quotes
Infográfico mostra a quantidade de micro-organismos encontrados nos aeroportos

Mesinhas e banheiros dos aviões

Os pesquisadores também avaliaram as mesinhas (aquelas que ficam na poltrona) e os botões de descarga dos banheiros do avião.

Mais surpresas. Na primeira os pesquisadores encontram 11,5 mil germes e na segunda 95,1 mil. Já as fivelas do cinto de segurança têm média de 1,1 mil bactérias.

“Muitas vezes, pensa-se que os aviões são limpos entre um voo e outro, mas a FAA (Administração Federal de Aviação)) realmente não regula nem inspeciona a limpeza das aeronaves”, diz o relatório.

Com informações da Folha