Trem para Morretes é passeio imperdível para fazer em Curitiba
A viagem já foi eleita como uma das dez mais bonitas do mundo
Curitiba é daquelas cidades que merecem mais do que um fim de semana para explorá-la. A capital paranaense é repleta de atrações que devem ser contempladas calmamente, sem se preocupar com o relógio.
Além dos pontos turísticos mais famosos que merecem uma visita, como a Ópera de Arame, Palácio de Cristal (Jardim Botânico), Memorial Ucraniano e o Bosque Alemão, uma viagem à Curitiba não será completa sem incluir no roteiro o famoso passeio de trem para Morretes.
A experiência é daquelas que merece ser vivenciada ao menos uma vez na vida. O passeio já foi considerado um dos dez mais bonitos do mundo pelos jornais The Guardian, do Reino Unido, e The Wall Street Journal, dos EUA.
- Senai oferta mais de 5 mil vagas em cursos gratuitos
- Como a vitamina D pode impactar a depressão e a ansiedade
- Experiências radicais: esses 5 destinos são imperdíveis para quem busca aventuras pouco convencionais
- Como identificar os sinais do câncer de pâncreas no início
Viagem é uma volta ao passado
O passeio dura cerca de 4h, em ambos sentidos (Curitiba- Morretes e Morretes-Curitiba), num percurso de 65 km. O trem passa por 41 pontes, dezenas de pontilhões, 13 túneis, penhascos, cachoeiras, tudo isso emoldurado pela maior área preservada de Mata Atlântica do Brasil.
A viagem é uma verdadeira volta ao passado. Todo o percurso é feito pela ferrovia Paranaguá-Curitiba, que tem mais de 135 anos. Ela foi inaugurada em 1884 com a presença da princesa Isabel.
O ponto alto do passeio é sem dúvida a passagem pela ponte metálica São João, construída na Bélgica e montada no local. Ela tem 112 m de extensão, 70 m de vão livre e 55 m de altura. É de assustar e ao mesmo tempo se encantar com tamanha beleza.
Quem faz o passeio de trem para Morretes
A Serra Verde Express, concessionária dos trens turísticos na ferrovia Paranaguá, é quem realiza os passeios de trem pela Serra do Mar paranaense, que podem ser feitos em diversos tipos de vagões, desde a classe turística até os mais luxuosos, como as litorinas. Tem até um dedicado aos pets –o Bovo.
O recomendado é optar por apenas um dos trechos, assim a experiência será ainda mais enriquecedora. Dependendo das condições climáticas, a ida ou a volta de van ocorre pela bela estrada da Serra da Graciosa, com seus 33 km calçados em paralelepípedos e inúmeras curvas bem sinuosas.
Diversos receptivos oferecem serviços de vans, como a própria Serra Verde, e passeios para Antonina.
Alguns dos pacotes ainda incluem um almoço típico com o famoso barreado em um restaurante instalado num casario colonial de Morretes. Não deixe de experimentar esta iguaria, que é uma delícia
O ideal é ir de van e voltar de trem, já que a viagem de ida contempla uma parada no Hisgeopar –optativo (ingressos R$ 30), espeço onde é possível conhecer a história e a geografia do estado do Paraná, bem como a construção da ferrovia, numa maquete animada, e um passeio por Antonina, no litoral paranaense.
Na volta, a depender do tempo, dá para contemplar um belo pôr do sol entre as curvas da ferrovia que corta a Serra do Mar.
Os pacotes da classe turística incluem kit lanche e uma bebida gratuita (água ou refrigerante), guia e serviço de bordo (pago à parte).
Já os pacotes da Litorina, a mais luxuosas, oferecem ‘welcome drink’ (espumante moscatel), lanche diferenciado, bebidas (água, café, chá, refrigerante e cerveja), parada no Mirante do Santuário de Nossa Senhora do Cadeado e guia bilíngue.