Uma viagem ao Japão inspirada nos filmes de Akira Kurosawa
Uma viagem ao Japão deve ser como um filme de Akira Kurosawa. Longa, sem pressa e voltada para dentro.
Neste post, você conhece alguns dos endereços do Japão que serviram de cenário para a filmografia do cineasta, considerado um dos profissionais mais influentes do cinema mundial.
Morto há 20 anos, em setembro de 1998, seus filmes eram viagens visuais não só pela mente humana mas também por cenários impressionantes do Japão. Para a sorte de cinéfilos sua carreira de pintor não deu certo, nos anos 30, e logo o cineasta estrearia na indústria do cinema japonês.
- Cinema, literatura e ritmos africanos inspiram espetáculos de dança no Sesc Santo André em abril
- Oscar 2022: saiba onde assistir a todos os filmes indicados
- ‘Ataque dos Cães’ lidera indicações ao Oscar 2022; veja lista
- Os 10 melhores filmes e séries protagonizados por atores LGBTQ+
Foram-se os pinceis, mas ficaram os matizes que deram novas cores ao cinema mundial.
Sua estreia como diretor foi em 1943, com o filme ‘A Saga do Judô’. Ao longo da carreira de mais de 50 anos, Akira Kurosawa dirigiu 30 filmes, entres eles, clássicos como ‘Sonhos’ e ‘Ran’. Seu último trabalho foi ‘Depois da Chuva’, com roteiro de Kurosawa.
Para viajar nos filmes de Kurosawa, literalmente, o Viagem em Pauta selecionou alguns dos cenários presentes na obra do cineasta (e que podem ser inspiração para uma viagem ao Japão).
Kurosawa com música ao vivo
Para homenagear o aniversário de duas décadas de morte do cineasta, o Estúdio Mawaca, em São Paulo, será palco da exibição do filme “Sonhos” com trilha sonora executada ao vivo pelo YUME PROJECT, na experiência cinematográfica “LIVE DREAMS – Sonhos com trilha sonora ao vivo”.
Composta por Anselmo Mancini e grupo, a performance acontece em São Paulo, em agosto, e terá participação do próprio compositor no piano e samples; Kooi Kawazoe (shamisen e koto); Moisés Pantolfi (vibrafone e percussão); e Silnei Döomaci (flauta transversal e piccolo).
Segundo a produção do evento, “o processo de criação musical respeitou a estética proposta por Kurosawa em sua versão original, mantendo-se assim, ora sonoridades particulares do Japão, ora do ocidente”. Durante a apresentação, os diálogos da obra estarão presentes em sua forma original.