Veja dicas de segurança para viagem com animais deficientes
Descubra a maneira correta de transportar, os cuidados na viagem e adaptação do roteiro para se divertir com seu animal especial
Foi-se a época que cachorros e gatos com deficiência eram sacrificados. Com o avanço da medicina veterinária, eles podem ter vida praticamente normal, brincar, passear e até viajar com os donos.
Com 3 pernas, Hope é uma vira-lata idosa que se juntou agora à trupe das cadelas viajantes Lado B Viagem, Maga e Juju. E a cachorrinha já colocou as patas na estrada.
Na bagagem, estão remedinhos para dor, peitoral reforçada e uma caixa de segurança na qual viaja, pois não se sustenta com as 3 pernas sentada no banco do carro.
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Como viajar e passear com eles?
Dependendo da deficiência há uma solução, como explica a veterinária Bianca Bennati, da clínica SPet junto à Cobasi São Bernardo Jurubatuba.
“Se conseguirem manter o apoio normalmente, animais que perderam dedos não têm necessidade de adaptação. Já os que perderam membros traseiros podem necessitar de carrinhos ou guias especiais para suporte”, completa a veterinária.
#DicaCatraca: sempre lembre de usar a máscara de proteção, andar com álcool em gel, respeitar o distanciamento social e sair de casa somente se necessário! Caso pertença ao grupo de risco ou conviva com alguém que precise de maiores cuidados, evite passeios presenciais. A situação é séria! Vamos nos cuidar para sair desta pandemia o mais rápido possível. Combinado?
Ela conta que os que amputaram um dos membros anteriores provavelmente também ficarão bem sem equipamento extra.
O tipo de equipamento varia com o tipo de atividade e também com a lesão que o animal tem.
“Para caminhadas, temos a opção de carrinhos bem leves e resistentes que podem ser usados por algumas horas. Mas não são indicados para curvas fechadas. Então, brincadeiras de pega-pega devem ser evitadas, para não capotar o pet”, aconselha especialista.
Bianca acrescenta que, para animais paraplégicos, existe um tipo de saco que é colocado nos membros traseiros do animal e segurando por suspensórios o animal consegue correr e deslizar tranquilamente e com autonomia.
No carro, para a viagem, se o cachorro for pequeno, o ideal é colocá-lo em uma caixa especial de transporte de animais.
Se for maior, tem que ir deitado, confortável, e com uma peitoral presa ao cinto de segurança do carro.
Veja 5 dicas de segurança muito importantes para o transporte de animais em viagens.
Roteiro e gatinho viajante
Não adianta programar para viagem com trilha de cachoeira quando se tem um cachorrinho especial ou muito idoso. Com eles, todo trajeto deve ser pensado antes de partir.
“O proprietário de um cão ou gatinho especial precisará verificar se as atividades que escolher serão suportadas pelo animal, não sendo muito desgastantes. Apure antes se o terreno ou piso é próprio”, explica a veterinária Bianca, SPet junto à Cobasi.
Pisos muito irregulares e escorregadios devem ser evitados. Ao viajar com cachorro idoso e especial leve junto tapete emborrachado para estender no chão do quarto ou pousada, a fim de evitar que caiam.
Outro cuidado que deve ser levado em conta é se o local a ser visitado possui veterinário 24 horas próximo, caso o animal precise de atendimento ou medicações com urgência.
A veterinária também resgatou um especial, o gatinho Nick. Com muitos ferimentos, o felino ficou paraplégico.
Nem por isso foi esquecido no sofá. Nick é um gatinho viajante.
“Tinha uma lesão na coluna que era irreversível, ms era possível ter qualidade de vida. Ele não conseguia defecar ou urinar sozinho. Mas o ajudo e levo junto nas minhas viagens. Ele adora, ficou dócil, carinhoso e corajoso. Viajamos de carro e até de avião sem problemas”, relata a veterinária SPet junto à Cobasi.
Hoje, Nick tem 11 anos e continua passeando com a tutora, na estrada. Ficou inspirado (a)? Adote um animal especial neste link.
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