Viagem para Amazônia: 3 passeios imperdíveis em Manaus
Viajar para Manaus com as crianças e conhecer a Amazônia foi uma experiência riquíssima para a Cátia Noronha, do Blog Todas as Mães em Viagem
A viagem para a Amazônia com a família foi uma sala de aula ao vivo, a cores e ao ar livre! Selecionamos três passeios imperdíveis que fizemos!
1 – Passeio de barco pelo Rio Negro
Tiramos o dia inteiro para o passeio de barco pelo Rio Negro, que começou de manhã e terminou com o belíssimo pôr do sol.
Nossa viagem começa passando por baixo da imponente Ponte do Rio Negro, que liga Manaus ao município de Iranduba, com 162 m de altura e 3,6 km de extensão.
![Passeio de barco pelo Rio Negro](https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2022/08/catia-noronha-manaus-ponte-do-rio-negro-450x280.jpg)
Um dos momentos mais aguardados do passeio de barco era ver o Encontro das Águas. É imperdível esse passeio! As águas do Rio Solimões (mais barrenta) e as do Rio Negro não se misturam e assim ficam por um trajeto de 6 km, até virar o Rio Amazonas.
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Seguimos o passeio até chegar em uma comunidade indígena, que recebe os visitantes para um ritual simbólico, enquanto o pajé fala um pouco sobre as tradições e cultura. Também compramos artesanato indígena.
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Navegamos pelos igapós, que são as florestas inundadas, e chegamos até um flutuante para nadar com os botos. Nadar é modo de dizer, pois existem regras, como não encostar no boto, não gritar ou fazer movimentos bruscos, além de não usar protetor solar.
![Navegando pelos igapós](https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2022/08/catia-noronha-manaus-igapos-450x285.jpg)
Os botos estão livres no Rio Negro e são atraídos pelo guia do flutuante com comida. Então eles nadam entre o grupo que está na água.
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Seguimos e paramos em seguida para nadar no Rio Negro. É tão grande que parece mar! A água é quentinha, mas dá uma certa aflição por não enxergar nada abaixo de você.
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E enquanto o nosso barco estava ancorado para a gente nadar, não é que vimos um boto nadando ali pertinho da gente?
Em certos pontos você vê diversos flutuantes de restaurantes e bares. O entretenimento é ali mesmo, no Rio Negro!
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Nosso passeio de barco termina com um maravilhoso pôr do sol no Rio Negro!
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2- Conhcer o MUSA
O Museu da Amazônia é um museu vivo, que fica em uma área de floresta nativa, na Reserva Florestal do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus mesmo.
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No MUSA você encontra exposições, viveiros, trilhas guiadas, lagos das vitórias-régias e um dos pontos mais especiais, a torre de observação com 42 metros de altura e 242 degarus.
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Lá do alto, uma visão panorâmica da copa das árvores, onde você é capaz de distinguir a tonalidade de cada verde! Dá um friozinho na barriga lá de cima? Dá! Balança um pouquinho com o vento? Balança! Mas é uma paisagem incrível e que faz você ver o quanto é pequeno!
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É possível fazer visitas em horários especiais na torre de observação, mediante agendamento prévio, como o nascer do sol.
![](https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2022/08/catia-noronha-manaus-musa-450x338.jpg)
A entrada do MUSA só pode ser feita com o uso de sapato fechado. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do local, mas para visitas em horários especiais da torre de observação ou trilhas guiadas, é preciso agendar.
Mais informações em: museudaamazonia.org.br
3 – A gastronomia amazonense
Viagem e gastronomia estão sempre tão ligados, não é mesmo? Afinal de contas, a gente conhece um lugar também através da sua comida.
E em Manaus sabor é o que não falta!
Nossa viagem gastronômica pelos sabores amazonense começou no restaurante Amazônico – Peixaria Regional.
Começamos com um caldinho de tambaqui para abrir o apetite e uma caipirinha de jambu, uma planta muito comum no norte do Brasil que possui propriedades anestésicas e faz até a língua adormecer.
Comemos Costela de Tambaqui e Pirarucu com queijo coalho e banana. De sobremesa o abacaxi mais doce que já comi (é beem diferente do abacaxi de São Paulo).
Em um outro momento da viagem fomos no Waku Sese Amazônia, uma rede de açaí. A escolha foi o açaí tradicional (que não é docinho como a gente está acostumado) com farinha de tapioca, que parece uma pipoquinha!
![comidas típicas da Amazonia](https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2022/08/catia-noronha-manaus-sabores-da-amazonia-450x253.jpg)
Também provamos uma das iguarias mais típicas da Amazônia, o Tacacá: servido na cuia com tucupi (um caldo extraído da mandioca brava), goma de tapioca cozida, jambu (uma planta muito comum no norte do Brasil) e camarão seco. Achamos uma delícia – mesmo no calor úmido da Amazônia tomando um caldo quente rs.
Saiu até um churrasco de Pirarucu, que é o maior peixe amazônico, durante o nosso passeio de barco pelo Rio Negro.
Encerramos a viagem em grande estilo em um restaurante bem tradicional de Manaus, o Caixiri. Fica em um casarão colonial bem ao lado do Teatro Amazonas. Um programa imperdível para se fazer na cidade!
![O Teatro Amazonas, pertinho do restaurante tradicional Caixiri](https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2022/08/catia-noronha-manaus-teatro-amazonas-387x600.jpg)
Há muito mais o que se fazer na Amazônia e esse foi apenas um pedacinho do tanto que vivenciamos e aprendemos!
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