Viajantes: 5 motivos para pegar firme no treino em 2020
Conseguir finalizar aquela trilha fantástica e sentir-se bem depois de voos longos são alguns dos benefícios
A principal promessa de Ano-Novo agora tem cinco motivos consistentes para finalmente se realizar em 2020.
Quem quer envelhecer viajando tem que mexer o corpo. Ficar parado enferruja, deteriora a saúde e pode aposentar seu passaporte mais cedo.
Reuni excelentes motivos para começar seu treino sem desculpas, na modalidade que mais te agradar. O importante é se fortalecer para conseguir realizar todo tipo de aventura que quiser daqui pra frente.
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“Defendemos os treinos mais curtos intensos. Com 25 a 30 minutos já conseguimos um ótimo resultado. Nosso corpo produz adaptação metabólica e isso faz com que a pessoa continue gastando calorias após o treino”, completa Disnei Sanches, diretor técnico da Competition Training Gym.
1 – Prepare-se para as trilhas mais lindas
Tem que ter fôlego e muitas vezes preparo físico. Do contrário, você pode perder os lugares mais maravilhosos do Planeta, como a caminhada de 8h para ver as famosas montanhas de Torres Del Paine, no Chile.
Não tem saída. Para enfrentar trilhas e caminhadas é preciso se preparar com exercícios aeróbicos e também ter uma musculatura que aguente o tranco.
O ideal é começar com a avaliação física e uma meta, e cada um tem a sua. No nosso caso, a meta é conseguir participar de trilhas ou rotas ciclísticas maravilhosas durante as viagens.
“A avaliação física ajuda alunos e professores a estabelecerem as metas ideais. Fazemos consultas individuais com 40 minutos de duração, na qual avaliamos relação quadril-cintura, composição corporal, postura e outros itens”, relata Caio Correia, gerente de experiência do cliente da rede Competition.
Os resultados são enviados na hora para o e-mail do aluno e as reavaliações são gratuitas e recomendadas a cada 3 meses.
2 – Lute como uma menina
Saber se defender pelo mundo é uma necessidade real, especialmente para mulheres. Mas dá para treinar para isso. Há aulas de defesa pessoal de de outras lutas que dão agilidade e sabedoria em caso de emergência.
A modelo Larissa Ylla sabe bem sobre momentos de tensão. Ela já perseguida em um mercado durante uma viagem e até já tomou um beliscão dentro de um ônibus.
Para o Mateus Jorge da Silva, professor de defesa pessoal na academia Competition, em São Paulo, onde Larissa se matriculou, a autoproteção começa na postura da pessoa.
“A aula é menos combativa do que se pensa. É preventiva. As aulas ensinam os golpes, mas, mais do que isso, ajudam na atenção a tudo que se passa ao redor”.
Entre os conselhos de Mateus está uma atitude atenta. “Nunca sentar de costas para a porta em bares e restaurantes ou bobear com o celular na mão”, aconselha.
Não demonstrar fragilidade é outra tática para afastar mal-intencionados. “Se percebe alguém olhando demais, mude a postura. Puxe sua bolsa perto do corpo e olhe fixa e seriamente para a pessoa de volta. Se o cara pensava em abordar, ele vai desistir”, finaliza.
Além de defesa pessoal, meninas podem fazer outras como muay thai, boxe, capoeira, jiu jitsu e boxe. Todas elas dão agilidade, além de deixar o corpo todo sarado.
3 – Coluna e articulações em dia
Entre os problemas de quem voa estão náuseas, insônia, enxaquecas e coluna em frangalhos. Acredite, com a idade piora de verdade.
Meu truque para me proteger de tudo isso é o pilates. Tenho um problema na cervical que piora em viagens longas e só melhorou depois da prática regular.
“Ajuda no fortalecimento da musculatura, responsável pela sustentação da sua coluna, além da flexibilização dos músculos rígidos do seu corpo. Fica mais forte e flexível”, conta o professor Adriano Caldas de Freitas da academia Competition em São Paulo.
Com o tempo, auxilia na recuperação mais rápida das dores musculares e esqueléticas, depois de horas espremido dentro do avião, além de se ajustar melhor às mudanças de fuso horário.
“Ajuda na melhora da sensação de cansaço e falta de energia, além de manter o sistema respiratório, circulatório e linfático em um bom funcionamento”, completa.
4 – Viaje por culturas nas aulas
Não consegue fazer musculação por nada deste mundo? Faça aulas. Dá para viajar por culturas em diversas aulas.
Aula de circo, sapateado, lutas e até zumba representam diversas culturas. Criada na década de 90 na Colômbia, a Zumba é uma mistura de ritmos latinos. E uma delícia para suar se divertindo.
Ainda na dança, Hip hop começou na década de 70 como uma subcultura, especialmente na Jamaica e alguns pontos dos Estados Unidos, como em Nova York. Ganhou a cena mundial, com muitos derivados fortíssimos na música, como o rap, funk e outros.
Quem quer mergulhar na raíz brasileira e ficar muito bem preparado? Vá de capoeira. Não tem idade para a luta, cujas aulas podem começar com criancinhas.
5 -Finalmente, veja resultado
O que mais desanima ao pensar em treinar é não conseguir ver resultados. Mas eles vêm, só que disciplina é uma filosofia que deve ser incorporada na rotina.
De acordo com o especialista Disnei Sanches, não tem conversa: para ter um bom resultado tem que treinar, no mínimo, três vezes na semana.
“A maioria vem à academia duas vezes. Na média, os dias escolhidos são de segunda e quarta ou terça e quinta. Essa grande janela sem atividade física faz com que o metabolismo volte para um estado chamado inércia metabólica”, explica.
Ele conta que ao incluir um dia a mais, a pessoa passa a ter só dois dias seguidos sem treino e isso é muito poderoso para quem busca resultado, seja ele ganho de massa muscular, emagrecimento ou melhora de performance.
“Quem acrescenta um dia a mais de treino, acrescenta 50% a mais de atividade física na semana. Isso acumulado em um mês, gera um resultado bastante eficiente”, conclui.