Viajar depois dos 60: engane o relógio e viaje!
Para nós que já vivemos seis, sete ou mais décadas, parece que o tempo corre ainda mais depressa.
O tempo está passando rápido demais? Começou a semana e logo já é sexta-feira? Esta parece ser uma percepção de quase todos, porém é mais intensa nos mais velhos.
Para nós que já vivemos seis, sete ou mais décadas, parece que o tempo corre ainda mais depressa. E dá, sim, uma sensação de angústia. Uma aflição, consequência do tempo psicológico, que é como nossa mente percebe a passagem do tempo.
Angústia que vem da repetição de tarefas iguais todo santo dia. Porque o tempo, de verdade, não existe e isso que a gente considera como tempo, medido pelas horas que a Terra gira em torno de si é apenas um parâmetro da astronomia.
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Quer um exemplo? Você desembarca pela manhã no seu destino de férias, passeia o dia todo, vê cenários diferentes escuta um outro idioma, percebe formas e jeitos totalmente diversos do seu lugar de origem. No final do dia, apenas 12 horas após a sua chegada, a sensação é de estar há pelo menos dois dias por lá. E esta sensação continua a se repetir durante toda sua permanência. Três dias parecerão uma semana, dez dias equivalem a um mês e assim por diante.
Ao viajar você quebra o círculo vicioso, a lenga-lenga de todo dia e oferece à sua mente a oportunidade do novo.
Muitos especialistas indicam várias formas para combater essa angústia do tempo que parece correr mais depressa. Entre elas, jardinagem, ioga, meditação, esporte, atividades físicas, artesanato, novas amizades. E viajar. Sim porque viajar é buscar algo novo, é se entregar ao inusitado, é ter que aprender novas coisas sejam novas palavras numa língua estrangeira, sejam caminhos para os passeios, sejam novos hábitos. É exercitar corpo e mente e liberar adrenalina e endorfina. Seu corpo agradece e sua alma, devidamente nutrida de felicidade, ainda mais.
É tempo de viajar, viu? Vamos lá!
A jornalista Mariuccia Ancona Lopez dá dicas sobre viajar depois dos 60 no blog Tempo de Viajar