Programa Voa Brasil vai oferecer passagens aéreas a R$ 200

O projeto está previsto para ser lançado em agosto e poderá atingir 1,5 milhão de bilhetes por mês

O programa Voa Brasil é uma iniciativa do governo federal para reduzir os preços das passagens aéreas em todo o país. O objetivo principal é democratizar o acesso aos voos, com o custo estimado de R$ 200 por trecho.

Os participantes do programa poderão adquirir até duas passagens por ano, sendo permitido um acompanhante em cada trecho. Os bilhetes poderão ser pagos em até 12 parcelas com juros, no valor máximo de R$ 72 por prestação.

Programa Voa Brasil vai oferecer passagens aéreas a R$ 200
Créditos: Anton Porsche/Pexels
Programa Voa Brasil vai oferecer passagens aéreas a R$ 200

A intenção é oferecer esses bilhetes mais acessíveis fora da alta temporada, durante dois períodos: de fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando historicamente ocorre uma média de ociosidade de 21% nos voos domésticos.

Essa medida visa aproveitar a demanda reduzida durante esses períodos e aumentar a disponibilidade de voos para o público beneficiado pelo programa.

O público-alvo do programa abrange servidores públicos dos três níveis governamentais (municipal, estadual e federal) com salários de até R$ 6,8 mil, aposentados e pensionistas da Previdência Social, além de estudantes beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação.

O projeto está previsto para ser lançado em agosto e poderá atingir 1,5 milhão de bilhetes por mês
Créditos: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil
O projeto está previsto para ser lançado em agosto e poderá atingir 1,5 milhão de bilhetes por mês

“Vamos iniciar com aposentados, pensionistas e, eventualmente, servidores públicos”, disse o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, à Agência Brasil.

“O programa inicialmente tem capacidade de 1,5 milhão de passagens por mês. Mas vamos começar gradualmente. Esse programa não tem recursos públicos. Estamos usando apenas os assentos vazios das empresas.”

De acordo com o ministro, as companhias aéreas Latam, Gol e Azul já aderiram ao projeto.