Zanzibar, o exótico paraíso africano em pleno oceano Índico
Arquipélago é dono de praias azul turquesa e areia branca e fina com um povo de sorriso bem largo no rosto
Hakuna Matata significa tudo tranquilo em Swahili, a língua mãe do destino que o Entaovah desbravou e que conto tudo, sem esconder nada! Zanzibar fica na costa da Tanzânia, na África Oriental, e é considerada semiautônoma, sendo um ponto de fusão entre a África e a Arábia, com fortíssima influência muçulmana!
Dona de praias azul turquesa e areia branca e fina com um povo de sorriso bem largo no rosto.
Zanzibar é um pequeno paraíso que vai sendo descoberto aos poucos pelos turistas, apesar de já ter sido descoberto pelo turismo. Muitas opções de hospedagem, alimentação e passeios para diferentes tipos de viajantes, do mochileiro roots às famílias e casais que procuram altas doses de luxo! Por ser um paraíso pequeno e em desenvolvimento, alguns contratempos podem aparecer, principalmente no transporte, mas nada que o lema Hakuna Matata não possa resolver!
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A chegada a ilha é feito por esse aviãozinho da foto, com aproximadamente 20 lugares. Fomos de Ethiopian Airlines e esse voo foi uma experiência inesquecível. Muito lindo ver de cima o que nos esperava lá embaixo! Outra opção é partir de Dar Es Salaam de ferry, que foi meu caminho de volta!
Stone Town
Partimos de Arusha (uma cidade famosa pela saída dos famosos safáris) e chegamos em Stone Town, uma cidade muralhada antiga, misteriosa, de ruas estreitas e trânsito caótico. Completamente muçulmana, o que nos faz ter outro cuidado com cultura, tradição e religião. Respeito e empatia foram as palavras de ordem!
Comemos muito bem no restaurante Lukmaan, tudo muito gostoso, mas muito condimentado, como é esperado da comida arábica e seguimos para esse pôr do sol, onde jovens e crianças faziam uma grande competição de saltos ornamentais!
Mó barato! Acabamos em uma noite cheia de drinques e com a volta a pé para casa <3
Nos hospedamos no Hostel Lost and Found e foi de longe o melhor da viagem, neste estilo e um dos melhores da vida. Super confortável e muito bem localizado!
O dia seguinte foi entre cervejas, portas maravilhosas, mercados, fortes emoções entrando em senzala, pessoas maravilhosas, crafts feito a mão com muito cuidado, muito calor e negociação, já que eles adoram essa prática e a têm por hábito!
Partimos em um táxi, que tem um ótimo custo benefício para rodar a ilha e é muito mais rápido e seguro do que às outras opções para Jambiani!
Jambiani
Ficamos em um hotel OK, o Reef and Beach. O ponto alto é um bangalô de convivência com bar e no meio do mar. Realmente incrível!
Zanzibar todo não é lá cheio de atrações noturnas, com bares, baladas e animação. Então, a noite caçamos um bar que tivesse alguma coisa pra comer, fosse animado e local.
Achamos o Africana’s BBQ em Pajé, praia vizinha, há uns 15 minutinhos de táxi do nosso hotel! Esse táxi, sim, foi mais carinho, mas valeu a experiência!
A cerveja estava quente e apesar do calor da ilha, as coisas não são geladas, já que tem toda a dificuldade e o custo para manter um freezer, trazer e fazer gelo. Uma coisa a se acostumar! Realmente um bar local com poucas mulheres (não se vê muita mulher a noite, principalmente desacompanhada), Maasai (a principal tribo da Tanzânia), espetinhos de cabra e Konyagi, o gin tanzanês!
No dia seguinte também almoçamos por Pajé e comi com total certeza os melhores frutos do mar da história. Não deixe de ir no Fishermans Restaurant e peçam tudo o que puderem. Recomendo às opções grelhadas e se preparem para morrer de prazer, por muito barato! Sem site ou qualquer página, basta se informar por ali!!
Acordar em Jambiani é realmente muito especial. Ver as mulheres trabalhando pela manhã nos corais e carregando as algas marinhas na cabeça, é uma imagem que nunca vou esquecer na vida.
Mulheres de fibra, que chegam antes do sol e da maré baixa.
Aproveitamos que estávamos na região e fomos no famoso e imperdível The Rock, aquele restaurante de fundo de tela no Windows, que tem que pegar um barquinho para chegar! Um dos poucos restaurantes com padrão internacional. É de tirar o fôlego.
Muyuni
Seguimos viagem de Jambiani em direção a uma ilha particular muito pequena e onde sempre está sol. Veja, sempre! Mesmo com toda a ilha chovendo tem sempre raios de sol entrando na tal ilha!
Por ser uma ilha super exclusiva e o preço também, com um único hotel, o Andbeyond, resolvemos ficar de frente para a ilha, no Sunshine Marine Lodge, em Muyuni, que fica exatamente à frente, tendo todas as maravilhas naturais mas sem custar o famoso olho da cara!
Mas (sempre tem um mas), o sol no nosso hotel não estava incluso no pacote e acabamos na chuva olhando pra Mnemba, a tal ilha mágica do sol!
O hotel tem uma estrutura maravilhosa com tudo o que se tem direito. Essa foto acima é do nascer do sol da varanda do quarto!
Aproveitamos o hotel todo e seguimos para um mergulho surpreendente. Seriam duas descidas para ver um monte de peixes, inclusive os ornamentais! Nunca tinha tido a sorte de ver uma moreia e lá estava ela, toda linda, com a boca cheia de dentes!
Subindo do segundo mergulho, começou a chover e tivemos um show a parte. Golfinhos selvagens nadavam muito perto de nós!
Foi um dia memorável!
O pedaço mais agitado de Zanzibar é Nungwi e foi nosso próximo e último destino, também de táxi!
Nungwi
Por ser o mais turístico achamos que seria o menos bonito, menos local e menos autêntico.
Amo quando a vida esfrega na nossa cara que estamos errados. Que lugar amigos, que lugar!
O mar mais maravilhoso que vi na ilha com uma dança louca de azuis e verdes, a praia cheia de búzios e conchas, com muitos vendedores e massagistas.
Esse é o lance da praia turística, sempre tende a lembrar Copacabana de algum jeito!
À tarde, a praia vira um grande espaço de atividades. Os locais se exercitam de muitas maneiras, dançando, jogando vôlei e fazendo crossfit na versão Tanzânia. A sensação do entardecer!
Ficamos no Makofi Guest House, do Francesco, um italiano gente boa e que sabe o que está fazendo. Cerveja Trincando, um bom chuveiro, ótima cama e um espaço “mara” para geral se jogar no bar!
Muitas opções para comer nessa região. Não deixe de ir no Langi Langi e comer o curry. Você não vai se arrepender!
Pela manhã, o último dia, optei por tomar um super café da manhã no Double Tree do Hilton, um pouco mais caro que o padrão da ilha, mas ainda sim, nada absurdo para o banquete que nos foi servido, além de não ter muitas opções com esse padrão!
Me despedi dessa ilha surpreendente feita de pessoas sorridentes, com mar de perder o fôlego e muito Konyagi retornando para Stone Town, me jogando nos artesanatos e trazendo presentes para o resto da vida!
Pegamos o ferry para Dar Es Salaam, e aí, é outra história!
Já foi para Zanzibar? Então vah!
O Entaovah é uma página no Insta de dicas de viajantes que não tem vergonha de turistar, mas que adora parecer um local!
Feito com muito cuidado, buscando pequenas descobertas, daquelas que não estão em tão fácil acesso! Não uso filtros, porque gosto das cores como são!!
Faço roteiros beeeem personalizados, que realize os seus sonhos!
Relato por Patricia G. Graf