Famílias vivem em ilhas flutuantes no meio do lago Titicaca

No lago mais alto do mundo, cerca de 2 mil peruanos e bolivianos ainda seguem uma tradição de seus antepassados: vivem em ilhas flutuantes no meio do lago Titicaca.

Foto: Jesús Sánchez-Bermejo Ramos/Flickr

O lago fica na fronteira entre Peru e Bolívia, a 3.820 metros do nível do mar. Conta-se que os primeiros uroitos estabeleceram-se ali no século 15 para não serem atacados por Incas e outros inimigos. Os povos foram sendo desmembrados ao longo dos séculos, mas a tradição continua.

As ilhas são construídas sobre raízes da planta Totora e cobertas com ramos secos. Com grossura de 2 metros, as ilhotas duram entre 10 e 15 anos. Atualmente, painéis de energia solar já chegaram até lá, mas a vida ainda é bem rústica. As famílias vivem em cabanas de palha.

Foto: iosif manikis/Flickr

Para estudar, os filhos –mesmo os de pouca idade– pegam suas canoas também de Totora e vão à cidade de Puno. Em geral, a população sobrevive da pesca, turismo e artesanato.

Não se sabe ao certo a quantidade exata de ilhas, mas alguns afirmam que chega a 70. Para conhecê-las basta fechar um tour com uma das milhares de agências de Puno.

Foto: Grabby Walls/Flickr

Na internet, há pacotes de US$ 12 a US$ 60(R$ 27 a  R$ 134) para o passeio do dia todo. O melhor é fechar na hora, pois o que vale é o poder de negociação. No terminal de ônibus de Puno, por exemplo, são milhares de agentes gritando para atrair pessoas para a agência. Em média, paga-se de US$ 12 a US$ 15. (R$ 27 a R$ 35)

Veja mais fotos (clique nas imagens para ampliá-las) e, se você se interessou mais pela cultura uros, assista ao mini-documentário disponibilizado pelo Journeyman Pictures.

Por Wanderluster