Amazônia como você nunca viu!

Já dizia Amir Klink: “Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir e ver.”
Resolvi ir conhecer o que afinal de contas é meu próprio país.
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Alter do Chão, no Pará é uma pequena cidade a 33km de Santarém, próxima aos rios Tapajós e Arapiuns. Com uma pracinha principal, a cidade é muito tranquila, a população extremamente receptiva e as praias estão entre as mais bonitas do país. Alter foi o ponto de encontro da turma que vinha de diversas regiões do Brasil.
A partir dali, partiríamos navegando pelos rios Tapajós e Arapiuns a bordo do Alexander III, um barco de três andares. Navegar é preciso! Foi ali que penduramos nossas redes e começamos a viver dias incríveis (o barco possuía alguns quartos, mas a maior parte das pessoas optou por dormir nas redes, já que a experiência tem que ser completa).

A viagem é cuidadosamente organizada de forma a proporcionar encontros com comunidades ribeirinhas que vivem sustentavelmente dos recursos da floresta, momentos de interação intensa com a natureza, festas com músicas tradicionais da região e momentos relaxantes na beira dos rios. A troca é constante.
Logo no primeiro dia visitamos uma comunidade, que nos recebeu amorosamente com uma música de boas vindas, levamos pequenos presentes como livros, giz de cera, lápis de cor, cadernos e pequenos brinquedos as crianças.



E os dias que se seguiram foram nada mais que uma repetição melhorada disso tudo, novos encontros com comunidades de artesanato local, cestarias, e situações diversas que me faziam perguntar constantemente: é possível? Acordar as 7 da manhã ancorados na praia em frente a floresta, ouvindo os macacos, o sol nascendo de um lado e a lua ainda ali presente do outro. E ninguém mais, apenas nosso barco fazia parte do cenário.


Trilhas, visita a Samaúma (árvore gigante da floresta Amazônica), igarapés, igapós, botos se exibindo ao redor do barco, tantos novos nomes, tantas novas experiências naquela imensidão de floresta que revitalizam a energia acumulada da cidade.





Um grande respeito pela floresta se renova em cada um, pois somos muito pequenos dentro dessa imensidão.
Vídeo dessa viagem: