Você não precisa ser rico para viajar o mundo por um ano
A maioria das pessoas nem cogitam viajar por um ano ou mais pelo mundo pois acreditam que essa seria uma experiência absurdamente cara. Mas de onde elas tiraram essa informação? O Projeto ViraVolta, que fala sobre transformação pessoal através de viagens longo prazo, diz que essa visão da grana é um grande paradigma e que viajar o mundo por um ano pode ser bem mais em conta do que as pessoas imaginam.
As pessoas tiram essa conclusão pela última viagem de férias. Por exemplo, se ela gastou 8 mil reais em 20 dias no exterior, ela acha que para um ano precisaria de 145 mil reais. Mas a conta não é assim. Viajar por longo prazo não é como viajar de férias. A dinâmica é diferente, o que impacta diretamente nos custos. Você não precisa ser milionário e pode ser mais barato do que ficar pagando as contas em casa. Tudo depende do roteiro, do estilo da viagem e do espírito aventureiro.
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O projeto disponibiliza no site um estudo de gastos em longas viagens baseado em sua própria experiência e de outros viajantes. Considerando um estilo de viagem padrão, com R$ 30 mil uma pessoa poderia viajar por 1 ano. O problema é que as pessoas focam na situação atual delas: “Mas eu não tenho 30 mil reais pra gastar nessa viagem”. Você não tem agora, mas isso não quer dizer que você não consiga para o futuro. O que precisa é ser focado. Quando queremos uma coisa, a gente consegue. E assumir o fracasso sem nem tentar significaria se render a uma vida onde nada é possível. Precisamos mudar o discurso. Ao invés de falar “eu não tenho o dinheiro”, fale “eu vou conseguir o dinheiro”. Os fundadores do projeto, Carol e Alexis, também não tinham a grana quando decidiram fazer, mas eles passaram 2 anos economizando com metas mensais para cumprir.
Pra quem não sabe nem por onde começar eles mostram 6 formas para conseguir a grana para realizar a sua viagem.
Um outro passo importante é abrir a mente. Existem várias formas de realizar uma longa viagem e é possível fazer com muito menos de R$ 30 mil. Basta ver histórias como a da Aline Campbell, que passou três meses na Europa sem gastar nada, somente usando a colaboratividade. E a história do Bruno e da Teresa, que gastavam apenas R$ 20 por dia cada um (o que daria R$ 7.300 em um ano por pessoa). Eles saíram sem nenhum tostão no bolso e tiveram que usar a criatividade para conseguir a grana.
Se eles conseguiram por que outras pessoas não conseguiriam? O que precisamos é parar de criar desculpas e focar no que é preciso para realizar um sonho.
A Carol Fernandes, autora desse post, avisa: “Antes de me julgar, achando que eu sou filhinha de papai, reflita. Eu nasci em uma família de classe média, tive boa parte da minha educação em escolas públicas, tive que tirar notas altas para manter a minha bolsa na faculdade, gastava 2 horas de ida e 2 horas de volta de ônibus todo dia pra ir pra faculdade, meu pai nunca me deu um carro ou um apartamento e ninguém me deu um tostão para ajudar a realizar a minha viagem de dois anos pelo mundo. Minha vida nunca foi super difícil, mas eu também nunca tive nada de mãos beijadas. Tudo o que eu conquistei foi com o meu próprio esforço. Acho que a diferença foi que meus pais me ensinaram a ser livre e a lutar pelas coisas que eu queria. Eu prefiro acreditar em uma vida onde tudo é possível.”
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