Como um consultor corporativo trocou o marketing na indústria de bebidas para transformar vidas através do autoconhecimento
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Danilo Afonso largou tudo pra ajudar pessoas a se entenderem — e o que ele fala sobre preconceito vai mexer com você
Após passar mais de uma década na indústria de bebidas, atuando nas áreas de marketing e comercial, Danilo Afonso percebeu que aquele ambiente que mais valorizava a imagem de quem fingia estar ocupado do que quem de fato impactava pessoas não fazia mais sentido para ele. Foi então que decidiu virar a chave e investir no que realmente acreditava: o desenvolvimento humano.
Danilo, que hoje é consultor corporativo, conselheiro organizacional e psicoterapeuta, bateu um papo profundo e esclarecedor com André Chaves do canal Future Hackers no qual defende o autoconhecimento como ferramenta essencial para viver com consciência. Segundo ele, a maioria das pessoas “tem potencial”, mas nem todos querem de fato se conhecer. E essa jornada, afirma Danilo, é como pilotar um avião: se você não sabe diferenciar direita da esquerda, vai voar sem controle.
Atuando desde 2005 com foco em liderança, trabalho em equipe e autoconhecimento — áreas em que criou metodologias próprias, como o UniverSelf Journey e o C.A.L.M.A. – Gestão de Conflitos, Danilo também destaca outro ponto importante no bate-papo que é a diferença entre ignorância e preconceito. O consultor sugere que quando alguém é alertado e muda seu comportamento, não faz sentido continuar culpando essa pessoa pelas atitudes do passado. O que importa é a evolução que ela demonstra agora.
Sobre cultura corporativa e equidade, ele ressalta que a conscientização, combinada com canais de denúncia efetivos, tem feito a diferença. Segundo Danilo, os preconceituosos começam a temer as consequências de seus atos, o que, aos poucos, vai abrandando atitudes discriminatórias. Ainda há um caminho longo, mas a percepção e o combate ao preconceito vêm avançando nos ambientes profissionais.
Além da trajetória, Danilo alinha sua visão à responsabilidade que todos temos no ambiente de trabalho: parar e pensar se carregamos preconceito sem perceber, e como isso pode impactar quem está ao nosso lado. Você já parou pra pensar nisso?
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