Entenda a crise política na Bolívia em 8 minutos

14/11/2019 12:08 / Atualizado em 18/11/2019 11:27

Após 13 anos no poder, o presidente boliviano Evo Morales renunciou ao cargo no último domingo, 10, em meio a uma enorme crise interna.

Na noite da última terça-feira, 12,  senadora de oposição Jeanine Áñez se declarou presidente interina da Bolívia_o que motivou uma grande mobilização de apoiadores do ex-presidente nas ruas de La Paz. Ditadura, fraude eleitoral, golpe de estado ?

Carta branca para a impunidade ?

Desde que as manifestações em apoio ao ex-presidente tomaram as ruas da Bolívia, há cerca de um mês, o clima de tensão é presente na rotina da população de grandes cidades como La Paz e Cochabamba.

Relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), divulgado no último sábado, 16, aponta para 23 mortos e 715 feridos.

A comissão classificou como “grave” o decreto imposto pelo governo interino de Jeanine Áñez, que legitimou o uso da Forças Armadas na conservação da ordem pública e as isentou de qualquer responsabilidade.

Para ex-presidente Evo Morales, asilado no México, o decreto é “uma carta branca de impunidade para massacrar o povo”.

Para saber mais sobre o assunto, siga com a gente aqui pra entender o que motivou a queda do primeiro indígena a ocupar o cargo da presidência da Bolívia.