A peça ‘Um beijo em Franz Kafka’ reestreia no no Teatro J. Safra

02/04/2019 14:02 / Atualizado em 28/07/2020 14:44
Até de de
Sexta – Sábado – Domingo
– 21h30 (sexta-feira)
21h (sábado)
20h (domingo)
Preço: Comprar
R$ 20
60$
Local: Teatro J. Safra
Rua Josef Kryss, 318 – Parque Industrial Tomas Edson, São Paulo – SP, 01140-050, Brasil
Mais informações:
Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/

Com texto inédito do dramaturgo Sérgio Roveri e sob a direção de Eduardo Figueiredo, a peça “Um beijo em Franz Kafka” estreou no Teatro J. Safra no dia 29 de março. O espetáculo fica em cartaz até 28 de abril, com apresentações às sextas, sábados e domingos.

Em cartaz no Teatro J. Safra, peça tem curta temporada até 28 de abril.
Em cartaz no Teatro J. Safra, peça tem curta temporada até 28 de abril. - Priscila Prade

Em parceria com a Chave VilaMundo, o teatro oferece 60% de desconto para quem apresentar o cupom na bilheteria no momento de comprar o ingresso. Pegue o seu cupom aqui.

Baseada em uma história real, a peça traz o encontro entre o escritor Franz Kafka, vivido por Maurício Machado, com seu grande amigo Max Brod – interpretado por Anderson Di Rizzi – dias antes de Kafka ser internado em um sanatório na Áustria.

Em vida, Kafka viu publicada uma pequena parcela de suas obras e queria que tudo que estava guardado fosse queimado logo após a sua morte. Escreveu uma carta a Max, seu herdeiro, pedindo para que ele queimasse todo o acervo. Internado em abril de 1924, faleceu em junho do mesmo ano. Mas Max Brod se negou em atender ao pedido do amigo e, ao invés de incinerar as páginas, ele providenciou a publicação.

O espetáculo conta também com a participação do bailarino Alex Merino, que, em segundo plano, interpreta o pensamento de Kafka e seus personagens, além de música ao vivo executada por Ricardo Pesce. A encenação é focada no embate entre os dois personagens e tem como conceito intervenções de sinais da obra de Kafka, como a condição de impotência do indivíduo perante o controle de algo maior. “Vamos apresentar a impossibilidade do homem de moldar seu próprio destino, onde todos os esforços e iniciativas são inúteis”, diz Modesto Carone, o principal tradutor da obra de Kafka no Brasil.

As obras mais famosas de Franz Kafka foram escritas entre 1913 e 1924. São elas: “A Metamorfose”, “O Processo”, “O Castelo”, “O Foguista” (que é na verdade o primeiro capítulo de “América”), “A Sentença” e “O Artista da Fome”. Trechos de algumas destas obras são abordados na dramaturgia de Sergio Roveri.

Recentemente, a peça foi indicada ao Prêmio Shell de Teatro – o troféu mais cobiçado do teatro paulistano – na categoria “Melhor Figurino”.