Sesc Santo André apresenta exposição fotográfica coletiva Oceano Alterado

O VilaMundo é uma iniciativa do Instituto Acqua, em parceria com a Catraca Livre

Por VilaMundo
07/10/2021 09:07

A exposição contextualiza o Oceano a partir do engajamento das fotógrafas e da capacidade de sensibilização da arte frente às urgências ambientais. Uma abertura virtual da exposição com live está agendada para quinta-feira (07/10) às 19h, no Instagram do Sesc Santo André com presença do curador e das fotógrafas.

Ingredientes da sopa; representando mais de 500 pedaços de detritos plásticos encontrados no trato digestivo de um filhote de albatroz no Pacífico Norte. Foto: Mandy Barker
Ingredientes da sopa; representando mais de 500 pedaços de detritos plásticos encontrados no trato digestivo de um filhote de albatroz no Pacífico Norte. Foto: Mandy Barker - Foto: Mandy Barker

No Sesc, as atividades presenciais seguem rígidos protocolos de órgãos de saúde pública, sendo necessário apresentar comprovante de vacinação contra COVID-19 (pelo menos a primeira dose) para ingressar nas unidades.  Com acesso gratuito, as mostras têm visitação com horário reduzido e ocupação limitada. A visitação será permitida apenas mediante agendamento prévio disponibilizado pelo portal do Sesc São Paulo, pelo link sescsp.org.br/exposicoes, sescsp.org.br/santoandre ou pelo app Credencial Sesc SP

 

A exposição fotográfica Oceano Alterado foi idealizada pelo curador João Kulcsár nas vertentes do campo artístico, cultural, estético, educacional, da acessibilidade e da sustentabilidade por meio de narrativas visuais que discutem algumas relações que temos com as águas do oceano. O foco desta relação é proposto através do olhar feminino e autoral das fotógrafas Ana Carolina Fernandes e Mandy Barker e das coletivas femininas Mamana Coletiva e The Journal Collective.

 

A abertura será marcada por uma live  com participação do curador João Kulcsár e das fotógrafas Ana Carolina Fernandes, Alinne Rezende (representando a The Journal Collective) e a Mamana Coletiva.

 

Oceano Alterado

Este olhar ao oceano foi pensado sob a perspectiva do posicionamento da câmera e das autoras, criando uma sensação de mergulho e imersão nas águas. A fotógrafa Ana Carolina Fernandes inicia a exposição sob uma perspectiva aérea da baía da Guanabara. Na sequência, as coletivas Mamana e The Journal narram as relações pessoais de quem habita próximo ao mar. O último ensaio tem imagens do fundo do oceano de Mandy Barker.

 

Outra perspectiva da mostra é trazer o debate e a reflexão sobre os impactos ambientais causados pelo comportamento humano, alertando o público sobre questões como biodiversidade, mudanças climáticas, preservação da água como recurso vital, poluição dos mares, explosão demográfica, resíduos e meio ambiente.

 

Para além das questões do oceano, a exposição, composta unicamente pelo trabalho de mulheres fotógrafas, busca incentivar o aumento da participação feminina em exposições fotográficas e ampliar o seu envolvimento com a fotografia, que, por muitos anos, foi um trabalho exercido predominantemente por homens. A diversidade também está presente na escolha das artistas, originárias de regiões, gerações e de campos da fotografia distintos. Outra importância é a participação de duas coletivas fotográficas, Mamana e The Journal, representando o aumento desta forma de manifestação artística que cresce exponencialmente nos últimos anos.

 

Sobre o curador

João Kulcsár foi professor visitante na Universidade de Harvard, é mestre em artes pela Universidade de Kent e foi professor e coordenador de foto do Senac durante 30 anos. Curador de dezenas de exposições como: Claudia Andujar e Henri Cartier-Bresson, participou de projetos em Portugal, EUA, México, Inglaterra, Itália e Suíça. Coordenou projetos de formação de professores no Brasil e exterior, também é editor do www.alfabetizacaovisual.com.br e diretor do Festival de Fotografia de Paranapiacaba.

 

Sobre as fotógrafas

Ana Carolina Fernandes nasceu no Rio de Janeiro em 1963. É formada em Fotografia na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Fotojornalista desde os 19 anos, quando entrou no jornal O Globo. Ana Carolina já passou pelas redações do Jornal do Brasil, Agência Estado e Folha de S. Paulo, onde ganhou dois prêmios Folha, em 2000 e 2002.  Atualmente desenvolve ensaios pessoais e fotografa quase que diariamente as praias do Rio de Janeiro.

 

Mamana é uma coletiva fotográfica brasileira que nasceu em 2016. Voltado para as áreas da fotografia de rua, fotojornalismo e documental, é composto apenas por fotógrafas. Tem como propósito ajudar a construir e sustentar territórios que considerem questões de gênero na profissão, fortalecer a rede de fotógrafas, divulgar trabalho de mulheres e incentivá-las, para que estejam, com maior frequência e quantidade, nas ruas fotografando.

 

The Journal é um projeto coletivo com mais de 400 fotógrafas mulheres de todos os continentes. O The Journal foi iniciado por Charlotte Schmitz (Berlim) e Hannah Yoon (Filadélfia) da comunidade Women Photograph, juntamente com o Friendzone Studio, onde uma plataforma para membros de diferentes países e fusos horários distintos foi criada para expandir colaborativamente os limites da narrativa nas mídias sociais.

 

Mandy Barker nasceu na Inglaterra, em 1964. É uma fotógrafa internacional premiada, cujo trabalho envolvendo detritos plásticos marinhos recebeu reconhecimento global. O trabalho de Barker foi publicado em mais de 40 países e diversas publicações incluindo National Geographic, TIME Magazine, The Guardian, entre outros. Ela expôs internacionalmente desde a Mongólia Interior, China, até a Sede das Nações Unidas.

 

Orientações de segurança para visitantes 

O Sesc São Paulo retoma, de maneira gradual e somente por agendamento prévio online, a visitação gratuita e presencial a exposições em suas unidades na capital, na Grande São Paulo, no interior e no litoral.

 

Para diminuição do risco de contágio e propagação do novo coronavírus, conforme as orientações do poder público, foram estabelecidos rígidos processos de higienização dos ambientes e adotados suportes com álcool em gel nas entradas e saídas dos espaços.

 

A entrada na unidade será permitida apenas após confirmação do agendamento feito no app Credencial Sesc SP ou no portal do Sesc São Paulo. A utilização de máscara cobrindo boca e nariz durante toda a visita, assim como a medição de temperatura dos visitantes na entrada da unidade serão obrigatórias. Não será permitida a entrada de acompanhantes sem agendamento.

 

​​A partir do dia 4/10, é necessário também apresentar comprovante de vacinação contra COVID-19 (pelo menos a primeira dose) para ingressar nas unidades do Sesc no estado de São Paulo.

 

Poderá ser apresentado:

• Comprovante de vacinação físico ou digital, recebido no ato da vacinação;

• Comprovante de vacinação impresso ou digital, disponibilizado pelas plataformas VaciVida e ConecteSUS ou pelo aplicativo e-saúdeSP.

 

 

+ SESC DIGITAL 

A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos, atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado.

 

 

SERVIÇO

Oceano Alterado

Abertura (live): 7 de outubro, quinta-feira, às 19h, pelo Instagram do Sesc Santo André – @sescsantoandre

Período expositivo: De 7 de outubro de 2021 a 6 de março de 2022

Funcionamento: Terça a sexta das 16h às 20h, sábados das 10h30 às 16h, domingos das 10h30 às 14h.

Agendamento de visitas presenciais: pelo app Credencial Sesc SP ou, pelo computador, em sescsp.org.br/exposicoes

Gratuito
Sesc Santo André – R. Tamarutaca, 302 – Vila Guiomar, Santo André – SP, 09071-130

 

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