Tubarão Banguela faz temporada no Teatro Sérgio Cardoso
- Até de de
- Sexta – Sábado – Domingo
– Sextas e sábados às 19h30 e domingos e segundas às 20h 50% - Preço: Comprar
- R$10
50% - Local: Teatro Sérgio Cardoso
- R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01326-010, Brasil
- Mais informações:
- Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/
Com texto e direção de Rita Batata, Tubarão Banguela segue em cartaz até 26 de novembro no Teatro Sérgio Cardoso.
Em parceria com a Chave VilaMundo, a produção oferece 50% de desconto para quem apresentar o cupom na bilheteria do teatro na hora da compra do ingresso. Pegue o seu cupom aqui.
A trama se passa em uma praia do litoral brasileiro, onde o perigo está à espreita. Um acidente quase fatal está prestes a unir em uma faísca de segundo a vida das pessoas que se encontram naquele lugar. O surfista e sua namorada entediada curtem a brisa salgada, o bombeiro, sua ex-atual esposa e a filhinha resistem ao calor abafado e um cão e um velho solitário se entregam à maresia inebriante.
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A encenação investiga a voz narrativa e seus infinitos pontos de vista, acompanhando como essas histórias estão conectadas. Não há personagens clássicos; os narradores são testemunhas oculares da própria história e, assim, manipulam o tempo e o espaço ao flertar com narrativas cinematográficas.
A montagem de Tubarão Banguela explora a presença do ator como eixo central. Borrando as fronteiras entre intérprete e personagem, o elenco se debruça em diversos personagens e por vezes vozes narrativas. Os mecanismos estão expostos em um palco sem coxias. Os elementos cênicos estão no campo do simbólico, a palavra e a matéria física dos corpos procuram guiar a imaginação do espectador.
“Uma dramaturgia contemporânea não só por se debruçar sobre a sociedade atual, mas também por seus aspectos formais e estruturais. Poderia dizer que a peça é sobre relações que acabaram, mas não deixaram de ser. É sobre a passividade, a inabilidade, a domesticação ou ainda sobre quando se decide deliberadamente abandonar, esquecer e fugir. Quando se assume esses verbos para a vida, qual é o mundo que se forma? A metáfora do título da peça é a melhor tentativa de expor sua temática. Tubarão Banguela é um predador que perdeu seu status, mas sorrateiramente continua sendo ameaçador”, explica a diretora e dramaturga Rita Batata.
O texto foi escrito quando Rita estava prestes a se formar no curso de dramaturgia na SP Escola de Teatro, sob orientação de Marici Salomão. A peça foi convidada a integrar o projeto “SP Dramaturgias”, que reúne artistas interessados em estudar o fazer dramatúrgico.
A RIMA Coletiva é fruto de uma sólida parceria entre as artistas Mariana Leme e Rita Batata, que produzem juntas há 10 anos. Elas trabalharam com diversos artistas e diretores ao longo desses anos, escrevendo paralelamente suas carreiras solo no teatro, televisão e no cinema.
Essa trajetória teve início no ano de 2007, quando ambas integraram o Núcleo Experimental de Teatro do SESI, sob coordenação de Isabel Setti, e ainda fizeram parte do elenco das peças “Sacrifício”, dirigida por Cibele Forjaz, e “Desatino”, por Inês Aranha e Guilherme Sant’Anna.
Em 2011, desenvolveram o espetáculo “As Desgraçadas”, de Felipe Sant’Angelo, livremente inspirado na obra “As Criadas”, de Jean Genet, sob direção de Beatriz Morelli. A peça representou o Brasil no FESTLIP – Festival de Teatro da Língua Portuguesa – 2013, no Rio de Janeiro. Em 2017, estrearam “Pequenas Certezas”, da dramaturga mexicana Bárbara Colio, com direção de Fernanda D’Umbra.